tag:blogger.com,1999:blog-17258636293858927422024-02-20T17:01:56.229-08:00Soltando a línguasaboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-61694574823853596162010-09-05T14:13:00.000-07:002010-09-05T14:14:04.273-07:00RELATO DA OFICINA DE ENCERRAMENTOEnfim mais uma etapa vencida! Obrigada Senhor, por ter me dado forças para que eu pudesse dar conta de tantas turmas! E assim nos dias 25 e 26 de agosto realizou-se as oficinas de encerramento do programa Gestar II com as turmas de 2009 e 2010.<br />Essa oficina foi “light”. Não foi necessário fazer tantos estudos, porque já em período de encerramento das atividades, concentrou-se especialmente nos plantões pedagógicos para tirar dúvidas dos cursistas no tocante ao portfólio e por não ter material para estudo do formador.<br />Quando os cursistas chegaram foram recebidos com imagens de ovos, cenouras e café coladas num cartãozinho junto com uma bala de café, que serviria para a posterior dinâmica da resiliência, que falava justamente de como, segundo os elementos recebidos e a situação apresentada poderíamos ser firmes, amolecidos ou consistentes.<br />Antes disso iniciou-se a oficina com a mensagem: “O educador autêntico é humilde e confiante. Mostra o que sabe e, ao mesmo tempo está atento ao que não sabe, ao novo. Ensina, aprendendo a relativizar, a valorizar a diferença, a aceitar o provisório. Aprender é passar da incerteza a uma certeza provisória que dá lugar a novas descobertas e a novas sínteses.”, de José Manuel Moran, onde pediu-se aos cursistas que comentassem a respeito. Após os comentários também foi apresentado um versículo bíblico “Transformai-vos pela renovação da vossa mente...”(Romanos 12:2), onde os cursistas fizeram comentários pertinentes ao mesmo e relacionaram também com as oficinas do programa, bem como a questão do conhecimento em si.<br />Após a leitura dos textos foi feita a dinâmica da resiliência, na qual os cursistas participaram bastante, comentaram sobre a mesma e ainda pediram o modelo para usarem em suas aulas.<br />Logo depois foi feita a dinâmica “Você tira o chapéu?”, onde seria feita uma avaliação do programa como um todo. Nos chapéus estavam escondidas perguntas relacionadas ao formador, ao material do programa, a estrutura do mesmo, etc. Nesta avaliação nenhum chapéu ficou sem ser tirado, confirmando a satisfação dos cursistas com o Gestar II.<br />Depois dessa dinâmica entregou-se aos cursistas a letra da música “palavras” de Cássia Eller, onde depois de cantarem e comentarem o formador fez alguns comentários a respeito da importância do registro para como as palavras, da música, as palavras e as atividades do programa não se perderem com o tempo.<br />A seguir foi entregue aos cursistas um instrumento de avaliação onde eles deveriam responder a perguntas relacionadas tanto ao programa quanto a participação deles no curso e em seguida foi feita a entrega dos portfólios, onde aproveitamos para tirar fotografias com os cursistas mostrando os materiais produzidos durante o curso. Esse momento foi muito bom, descontraído e todos faziam questão de mostrar suas produções, como se fossem verdadeiras obras-primas.<br />Ao terminar este momento foi feita a confraternização e despedidas, agradecimentos, que contou também com a participação da coordenadora pedagógica da Direc 12, senhora Vívian Ribeiro e o coordenador da Direc, o senhor Jivaldo de Jesus.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-86487823252044674522010-09-05T14:12:00.001-07:002010-09-05T14:12:54.563-07:00RELATO DA OFICINA PSICOPEDAGOGIA EADNos dias 11 e 12 de agosto foram realizadas as oficinas de Psicopedagogia Ead, nos pólos de Serrinha e Conceição do Coité, com as turmas de Língua Portuguesa.<br />Quando os cursista chegaram, a sala já estava arrumada com elementos das inteligências múltiplas, um dos temas que seriam trabalhados e colocou-se no quadro um cartaz com a palavra aprendizagem no centro e eles deveriam completar com outras palavras, para no final formar um conceito que seria confrontado com o do vídeo a ser estudado posteriormente.<br />Logo depois foi colocado no datashow um vídeo com o título “O cérebro e a aprendizagem”, onde os cursistas assistiram e depois comentaram a respeito, pois o mesmo falava como os processos de aprendizagem aconteciam.<br />A seguir foram apresentadas algumas frases ditas por crianças, pessoas adultas, adolescentes e idosas para que os professores tentassem identificar quem tinha dito cada frase. Para encerrar essa atividade colocou-se a música Epitáfio, cantou-se e depois foi feita uma relação da mesma com as etapas do desenvolvimento humano, já com o intuito de prepará-los para assistirem ao vídeo de Piaget e Vigotsky. Depois disso o formador discorreu sobre o assunto e tirou algumas dúvidas dos cursistas.<br />Dando continuidade foi feita a dinâmica do clips, para falar da ressignificação e a dinâmica da mão dominante para falar das dificuldades de aprendizagem, onde apresentou-se uns slides que falavam sobre os tipos de dificuldades de aprendizagens mais comuns. Os cursistas participaram ativamente da atividade e ficaram muito interessados, uma vez que a maioria não conhecia o tema em decorrência de terem feito o curso de letras.<br />Então passou-se um teste para ver qual a inteligência múltipla que cada um tinha mais desenvolvida e com uma mandala eles pintavam cada uma delas. No final conseguia-se ver qual das inteligências múltiplas de cada um era mais desenvolvida e o formador aproveitou para falar que todas as pessoas têm todas as inteligências, que elas são treináveis e segundo Gardner todas podem ser desenvolvidas. Essa atividade particularmente, os cursistas adoraram e elogiaram bastante.<br />Encerrando a oficina foi passado um email onde os professores deveriam fazer a avaliação da oficina através dele. Também foi lembrado sobre a data de entrega dos portfólios e quem precisasse de orientação deveria procurar os formadores na coordenadoria e na Direc.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-41549228266826052212010-06-14T11:39:00.000-07:002010-06-14T11:40:52.020-07:00OFICINA DE LITERATURAComo já dizia Monteiro Lobato “Um país se faz com homens e livros”. E foi com base nessa frase que preparei a arrumação das salas para as oficinas. Com uma bandeira do Brasil, até para aproveitar o clima de copa do mundo, forrei a mesa que serviria para o cantinho da leitura com vários títulos de obras da literatura infantil e juvenil.<br />Inicialmente apresentei os slides com o tema da oficina, o objetivo e também um com o trecho bíblico que dizia “Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra”. (Matheus, 5). A partir daí fizemos uma reflexão sobre o trecho, apresentei o roteiro e também os slides com o vídeo História de Amor. Os cursistas adoraram e fizeram uma viagem ao passado “literário”, do seu imaginário infantil. Depois passei um filme da Disney que concorreu ao prêmio de publicidade Caboré 2008, onde foram feitas montagens com todos os filmes da Disney, para que fosse feito um retorno a infância e assim os cursistas pudessem comentar sobre livros lidos, filmes assistidos, etc.<br />Logo depois pedi que os professores levantassem e dessem um olhada, manuseando os livros do cantinho de leitura. Depois disso alguns relembraram os livros que tinham lido na infância, adolescência e até na fase adulta e outros colocaram ainda a importância da leitura ou até da “contação de história” na vida das crianças.<br />A seguir foi entregue umas fichinhas com alguns desenhos que formariam uma tirinha com uma situação de leitura. Pedi que montassem as tirinhas, interpretassem e dessem um título para a mesma. Depois da apresentação dos grupos socializei a tirinha original e todos ficaram encantados, pediram que disponibilizasse não só este material, mas também os vídeos, para que pudessem utilizá-los com os alunos.<br />Dando continuidade foi pedido que cada cursista pensasse em um livro que tinha lhe marcado e também em um personagem desse livro e que fosse criada uma nova história envolvendo todos os personagens das obras escolhidas e apresentada de forma criativa. Este momento foi muito rico, os grupos apresentando suas histórias e os demais tentando descobrir qual era o personagem e a obra que estava sendo trabalhada. Os cursistas até disseram que iriam também utilizar esta atividade com os alunos.<br />Quando as apresentações terminaram aproveitei para falar que eles tinham feito um Fanfic e também para explicar que era um gênero textual emergente e que por isso que eles não conheciam e também por só circular na Internet. Passei também os slides com a sistematização falando sobre a origem do Fanfic e os sites onde poderiam ser encontrados. Depois falei ainda da importância da leitura nas nossas vidas e também dos nossos alunos, do valor de se trabalhar os clássicos da literatura por deleite e não como pretexto para trabalhar gramática e também sobre a importância de se trabalhar com obras variadas para dar a opção de escolha ao aluno e a atividade não parecer imposição. Essa discussão foi também muito relevante e os professores participaram bastante.<br />Para encerrar pedi aos grupos que criassem uma atividade didática com um dos títulos escolhidos na atividade anterior e visse qual o descritor de Língua Portuguesa contemplava e passei a avaliação da oficina com um livrinho com a frase “era uma vez uma oficina...”, onde os cursistas escreveram: Era uma vez uma oficina... “que fez a gente rememorar nossa infância e juventude, reviver nossos personagens fictícios preferidos, discutir a arte da fantasia e da força literária. Isso foi possível graças à simplicidade e leveza da formadora em incitar em nós algo que estava adormecido no prazer representar ou parodiar personagens e obras inesquecíveis e marcantes”; “que comprovou que a leitura só será bem recebida pelos alunos se for baseada no prazer e deleite”; “onde crescer no ensino é uma atividade muito prazerosa. É quando o professor tem a oportunidade de compartilhar seu conhecimento e experiências. E todos foram aprendizes para sempre, na constante construção do saber”; “cuja professora nos induz, estimula e provoca a fazer leituras, produzir textos. A oficina é muito boa, convidando-nos ao mágico da leitura”; “que trabalhou de uma forma bem leve e descontraída de ver a literatura. Gostei muito, principalmente da metodologia”; “que nos retirou o presente e nos levou ao passado para relembrar de histórias antigas, que incentivou a leitura e trouxe a novidade dos FANFICS”.<br />E assim encerram-se as oficinas dos Tps de Língua Portuguesa, de onde mais uma vez saí com a sensação de dever cumprido, além de viajar através da imaginação, poder me deleitar nas leituras realizadas e passar esse sentimento para eles.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-69925326313901483232010-05-28T12:18:00.000-07:002010-05-28T12:20:01.694-07:00OFICINA DE COESÃO TEXTUALUfa! Consegui vencer mais uma etapa! Realizei as três oficinas sobre coesão textual, mas como sempre o prazer e a sensação de dever cumprido compensam no final e ao lermos as avaliações dos cursistas. <br />Esta oficina, para mim foi uma das melhores. Não estava pesada, os textos escolhidos foram maravilhosos e como nossa colega coloca, uma oficina realmente “gostosa”. Até os professores comentaram que esperavam que fosse “chata”, porque trabalhar a coesão, não é muito fácil.<br />Enfim, ao iniciar as atividades distribui os trechos dos silogismos e pedi para que cada um lesse e tentasse encontrar o colega que estava com a parte que o completaria. Todos leram e aproveitei para perguntar se sabiam o nome que isso recebia e falei da lógica das frases, das premissas maior e menor e também da conclusão. Depois pedi que cada um fechasse o seu papel de forma a construir um elo, ir juntando com os do colega para formar uma corrente, que assim como os elos que formavam a corrente, os laços coesivos davam coesão e tornavam o texto coerente, dando textualidade ao mesmo.<br />Ainda com os cursista de pé, passei os slides com a mensagem Elos da vida e pedi a um professor que fizesse a leitura. Distribui também a mesma mensagem, individualmente e pedi que fizessem alguns comentários, que por sinal foram riquíssimos.<br />Fiz a mobilização dos conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência e distribui um papel onde os cursistas iriam completar as frases: O que o texto me diz e O que eu tenho a dizer ao texto? Depois dessa leitura todos os grupos apresentaram a atividade relatando as informações explícitas e implícitas do texto. Aproveitei aí para fazer a sistematização e falar da questão das modalidades de coesão, que são a referencial e a sequencial e explicar cada uma. Ao falar da sequencial, também mostrei que no texto literário nem sempre aparecem os elementos coesivos, mas o texto tem sentido, portanto coesão e coerência.<br />Ilustrei a situação com o texto “O show”, constante no TP e mostrei exemplos de como esse texto tinha sido produzido, a partir de um cartaz, de uma propaganda de um show de Milton Nascimento, tudo isso retirado do livro A coerência textual.<br />Dando continuidade pedi que analisassem as atividades do AAA 5, aulas 1 e 2, p. 107 a 109, observando o assunto, a turma e também os tópicos e descritores da matriz de referência. Nesse momento os cursistas se empolgaram e começaram a responder a atividade e comentaram que o texto era muito interessante. Então fechei a questão da coesão e da coerência com o texto “O laço e o abraço”.<br />Depois desse momento distribuí um texto falando sobre os critérios de avaliação do portfólio, coloquei alguns slides com o modelo de arrumação desse instrumento e fui tirando as dúvidas que surgiram sobre a arrumação e as etapas finais da sua construção. Também sinalizei que já havia colocado no nosso e-mail coletivo o material em slide, para que eles pudessem consultá-lo em caso de dúvidas, alertando também a data de entrega e alteração no cronograma.<br />Por fim distribui a avaliação para que os cursistas pudessem dizer o que acharam da oficina, o que foi válido ou não e muitos acrescentaram o quão importante foi para relembrar o assunto em foco e para a sua prática pedagógica, como registra-se através de algumas falas., que deveriam completar o trecho: A palavra que expressa minha impressão sobre a oficina é......, pois...”Informação, pois aprendi as diferenças sobre coesão e coerência e sua aplicabilidade nos textos”; “Aprendizado, pois hoje acrescentei ao meu “acervo” intelectual informações extras sobre coesão e coerência textual”; “gratificante, pois discutiu a importância de trabalhar textos coerentes com nossos alunos”; “clareza, pois a cada oficina fica mais claro algumas coisas que durante o estudo individual apresentei dificuldade de entendimento e consequentemente a aplicação em sala de aula fica melhor”;”reconhecimento, pois gosto muito dessa discussão sobre coesão e coerência textuais. Na faculdade fizemos muitas leituras que me ajudaram a compreender e a transformar minha prática. A grande contribuição do gestar, no entanto, se dá na metodologia, nas atividades didáticas, nas sequências pedagógicas”.<br />Esta oficina parecia até, como alguns cursistas colocaram. que era o encerramento, porque os textos trabalhados, apesar de tratarem da coesão e da coerência tinham mensagens de amizade, carinho, a ponto dos professores perguntarem se não teria o Gestar para o Ensino Médio e fazerem uma solicitação para que fosse entregue a coordenação geral do programa, onde todos os presentes assinaram.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-28235718712473218212010-05-28T12:17:00.000-07:002010-05-28T12:18:31.741-07:00OFICINA MERGULHO NO TEXTONas oficinas dos dias 12 e 13 de maio iniciei as atividades lendo o roteiro, apresentando o objetivo e também um trecho bíblico que tinha relação com a questão da correção textual quando dizia que: “Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido”. (Provérbios, 12-1)<br />Dando continuidade exibi o vídeo “Capturar o vento”. Na primeira vez fiz algumas perguntas relacionadas as informações explícitas. Repeti o vídeo e perguntei sobre as informações implícitas e na terceira vez, onde todos puderam observar mais atentamente, já aconteceu a extrapolação do texto, onde aproveitei para dizer que alguns autores dizem que o texto só é dele enquanto não começa a circular. A partir do momento que os leitores entram em ação o texto também já pertence a eles.<br />Logo depois foram feitas algumas perguntas sobre o tipo de leitura que os alunos gostavam de fazer, se eles liam e porque liam pouco, para fazer a mobilização dos conhecimentos prévios e posterior leitura do texto de referência.<br />A divisão de grupos foi feita a partir de encartes de folhetos com propagandas de livros paradidáticos, de onde foram recortados também a sinopse e pedido aos cursistas que construíssem uma sinopse a partir dos títulos que tinham recebido. Essa atividade foi excelente e os cursistas comentaram que utilizariam em suas aulas.<br />A seguir, os cursistas fizeram o confronto das suas sinopses coma as do livro e algumas até coincidiram, como se eles já conhecessem o material. Socializamos também a leitura e conclusões sobre o texto de referencia, onde aproveitei para sistematizar e mostrar um quadro retirado do livro de Irandé Antunes, Aula de Português, onde a autora fala sobre a importância do planejamento, da escrita e da reescrita.<br />Apresentei também a revista Nova Escola, edição especial sobre a tarefa de ler em todas as disciplinas e pedi aos professores para analisarem atividades do AAA 4, observando o conteúdo, os objetivos e os descritores da matriz de referência.<br />Como sempre, os cursistas avaliaram a oficina falando das contribuições que a mesma tinha dado para a sua prática pedagógica respondendo ao questionamento: Durante a oficina mergulho no texto “Vi... textos interessantes, vídeos pertinentes a oficina e como são importantes as oficinas para que consigamos adequar o ensino à realidade. Percebi... que a leitura é fundamental, mas que nosso aluno precisa ser incentivado a ler. E que só podemos cobrar o que damos. Portanto devemos ter paixão pela leitura e fazer esse aluno entender que é fundamental ler e entender o que se lê. Conclui... que a leitura perpassa por todo processo de aprendizagem”...saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-14688968839454561382010-05-03T07:14:00.000-07:002010-05-03T07:15:20.164-07:00OFICINA de tipologia textual“O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Só com a presença de Deus mesmo para aguentar tantas oficinas em um mesmo mês. Três turmas em dois lugares, então nove oficinas. Venci e aqui estou a relatar.<br />Iniciei as oficinas distribuindo o material com os elementos da natureza e com uma bala colada. Pedi a alguns cursistas que lessem e fizessem alguns comentários e aproveitei para perguntar se acreditavam em horóscopo. A maioria disse que não, mas que lia de vez em quando. Pedi que observassem a sala que estava arrumada com todos os signos do zodíaco e a seguir passei uns slides de sensibilização com os respectivos signos, fazendo uma analogia que os signos estavam presentes em nossa vida, assim como os tipos e gêneros textuais.<br />Logo depois distribui um cartãozinho e pedi que fizessem previsões para a oficina do dia. Foi muito engraçado e ao mesmo tempo descobrimos que algumas pessoas até conheciam maneiras de fazer previsões de verdade.<br />A partir daí aproveitei para perguntar se eles observaram o tempo verbal predominante e também e qual era o gênero e tipo textual. Então diferenciei tipos de gêneros e sugeri leituras como Gêneros textuais e ensino, de Angela Paiva Dionisio; Produção textual análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antonio Marcuschi; Dicionário de gêneros textuais, de Sérgio Roberto Costa; Para entender o texto e Lições de texto: leitura e redação, de Platão e Fiorim, passando os respectivos livros para que os cursistas tivessem contato com os mesmos.<br />A seguir fiz algumas perguntas relacionadas aos tipos textuais, fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios para a posterior leitura do texto de referência, que foi comentado pelos cursistas. Depois dessa discussão foi entregue um texto de Jô Soares com o título “Composição: o salário mínimo. Foi realizada uma leitura compartilhada e depois nos grupos feita uma discussão onde um deles deveria encontrar argumentos que comprovassem que o texto se tratava de uma atividade escolar, o outro que não era um exercício escolar e os outros dois deveriam criar uma atividade didática indicando a série, objetivo e encontrar os tópicos e descritores da matriz de referencia de Língua Portuguesa.<br />A atividade ficou interessantíssima, até porque não pedi que abrissem o TP e lessem o texto, pois ele estava lá, mas entreguei uma xerox e pude perceber a falta de leitura por parte de alguns cursistas. Ainda em grupo foi feita a análise de uma atividade do AAA 3 do professor e encontrada também tópicos e descritores.<br />Para sistematizar o assunto passei em slides um quadro com as sequências tipológicas e também distribuí o mesmo quadro para os cursistas, que ainda fizeram algumas perguntas sobre os tipos, mas acredito que tenha respondido e conseguido tirar as dúvidas.<br />Ao final da última oficina já estava exausta, mas ao mesmo tempo agradecida por ter conseguido dar conta de tantas atividades e pude perceber através das avaliações, que fiz bem o meu trabalho, pois os cursistas colocaram que: “A oficina contribuiu para repensarmos o trabalho com tipologia textual no sentido de ampliá-lo, pois tradicionalmente apensa os tipos descritivo, narrativo e argumentativo têm sido priorizado na escola”; “Aconteceu na quarta-feira do dia 28-04-10 a oficina do Gestar. Como não poderia deixar de ser construímos conhecimentos e nos divertimos também. Em diversos momentos discutimos os gêneros textuais e a tipologia dos mesmos. No próximo encontro estaremos aqui, engajados numa mesma causa: a construção do conhecimento”; “A oficina deixou bem claro as seqüências tipológicas: descritiva, narrativa, expositiva, argumentativa, injuntiva e preditiva, bem como a diferença entre gênero e tipo. A formadora demonstra bastante embasamento em coordenar a oficina. A turma mostrou-se bastante participativa”.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-55886446102972938682010-04-28T18:51:00.000-07:002010-04-28T18:52:02.580-07:00OFICINA de artePara arrumar a sala dessa vez coloquei várias réplicas de obras de artes famosas de autores como Portinari e Leonardo Da Vinci e também alguns objetos para perguntar aos cursistas o que era não arte para eles.<br />Será arte? O que é arte? A partir dessas perguntas bastante instigantes comecei a oficina. Primeiro colocando um slide onde mostrava a natureza e nela algumas pedras que através da computação gráfica tomavam formas de animais, pessoas e até de mãos que rezavam, bem como uma música com fundo religioso. A partir daí pedi para que falassem sobre o que era arte para eles e que observassem a sala e os objetos nelas dispostos para uma discussão posterior.<br />Logo depois foi feita a divisão de grupos com réplicas de “objetos de arte”, como capa de romances, de filmes, figuras de obras de Oscar Niemaieir, pinturas e trechos de músicas. Nesse momento começamos a discussão sobre o conceito de arte e alguns não concordaram com o mesmo e até o confundiam com artesanato. Discutimos bastante, alguns colegas colocaram suas opiniões e tentei tirar suas dúvidas, falando sobre o conceito de arte e o que era ou não considerado arte e lembrando sempre da arte literária e das figuras de linguagem nela contidas.<br /> Em seguida coloquei alguns slides para sistematizar o assunto e socializei o livro que tinha estudado: Didática do ensino da arte a língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer a arte, das autoras Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque e M. Terezinha Telles Guerra. <br />A seguir foi realizado o trabalho em grupo com a resolução de alguns exercícios e também a análise do AAA 2 versão do professor e sugestões de atividades, adequando-as a série e depois observando quais tópicos e descritores foram contemplados na atividade.<br />Os cursistas fizeram propostas de atividades muito boas, alguns até sugeriram filmes para trabalhar sobre o tema. E então avaliaram a oficina escrevendo que: “A arte é mesmo uma possibilidade de criação e de atração. Observei que o contato entre os parceiros e a formadora foi muito bom, além de o conteúdo ter sido aprazível e dinâmico. Foi muito importante e instigadora esta oficina”; “O conteúdo da oficina de hoje foi bastante peculiar para todos nós professores. Acredito que o grupo se envolveu nas atividades, houve troca de informações que chegaram ao ponto de acrescentar muito para a nossa prática docente. As estratégias da formadora foram bastante interessantes”; “Foi muito interessante e o que mais me chamou a atenção foi a troca de ideias entre os cursistas”; “Relembrei e pude conhecer também novas formas de se trabalhar a arte como um todo, reforçando nossa prática pedagógica, enriquecendo nossas aulas pude interagir e trocar experiências”; “Como sempre os encontros são relevantes. Cursista/formadora, atividades envolventes, estimulantes e inovadoras para serem aplicadas na sala de aula.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-67795416880654976782010-04-27T13:40:00.001-07:002010-04-27T13:40:33.116-07:00OFICINA de intertextualidadeAi meu Deus. Assumi mais duas turmas! Então nos dias 7 e 8 de abril realizei oficinas em Serrinha com uma turma e em Coité com duas, porque a outra formadora saiu de licença maternidade.<br />Por sorte não tive dificuldades, porque já conhecia todos os cursistas, enquanto coordenadora local e nossos laços já haviam se estreitado. Então desenvolvi minhas oficinas, como de costume arrumando a sala, só que dessa vez coloquei vários textos que continham intertextualidade na arte, na literatura, na música, em propagandas e em filmes.<br />Para sensibilização utilizei o slide com o trecho bíblico “Feliz a nação, cujo Deus é o senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança”. (Salmo 32), aproveitando para fazer um paralelo entre a questão da hereditariedade e a intertextualidade.<br />Os cursistas se deliciaram com as gravuras e fizemos questão de passear por todas elas, falando também das várias formas de intertextualidade, como paródia, alusão, referência, citação e paráfrase, as quais foram aproveitadas para a divisão dos grupos.<br />Neste momento senti que muitas pessoas misturavam alusão com referência e utilizando-me do estudo com o livro de Graça Paulino, Intertextualidades teoria e prática procurei exemplificar e mostrar a diferença entre ambas. Percebi também que muitos tinham dúvida sobre pastiche e também exemplifiquei.<br />Foi feita a leitura do texto de referência e também a produção textual a partir do texto O patinho realmente feio, constante no TP, onde cada grupo produziria outro texto a partir daquele com o tipo de intertextualidade que tinha recebido.<br />As produções ficaram excelentes e algumas engraçadas, servindo também para tirar dúvidas sobre o tema, que foi sistematizado através de slides. Sugeri além do livro supracitado, outros como Intertextualidade diálogos possíveis, Ler e compreender o sentido dos textos e O texto e a construção de sentidos, de Koch.<br />Essa oficina foi realmente deliciosa, pois trabalhar o diálogo presente nos textos é muito bom e também por isso as avaliações não poderiam ser diferentes: Quanto eu cheguei “me deparei com um ambiente muito agradável nos chamando a atenção para ilustrações parodianas. As estratégias utilizadas serviram para ajudar-nos a compreender melhor o assunto da oficina, no que se referia a intertextualidade. A socialização dos trabalhos também foi muito importante para a compreensão dos conteúdos trabalhados na referida oficina”; “observei o ambiente da oficina decorado de acordo com o tema. Apesar de ser complexo trabalhar a intertextualidade, as discussões e as dinâmicas durante a oficina foram claras para se perceber o diálogo entre os textos; “Tinha uma visão da intertextualidade um tanto restrita, mas a partir da oficina de hoje pude perceber diferenças básicas entre os tipos de intertextualidades existentes. As estratégias utilizadas pela formadora foram muito interessantes e surtiram o efeito esperado”; “Percebi que a aula prometia. Os textos expostos na parede, com o fim de trabalhar a intertextualidade foram muito bem selecionados. A leitura e discussão do texto de referência foram produtivas. As produções textuais feitas pela turma permitiram esclarecer os tipos de intertextualidade. Enfim, quando cheguei, gostei do que vi”.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-28854143110354708912010-03-15T17:14:00.000-07:002010-03-15T17:20:43.284-07:00OFICINA IDENTIDADE PESSOAL E PROFISSIONAL E DEVOLUTIVA DE PROJETOSOFICINA IDENTIDADE PESSOAL E PROFISSIONAL E DEVOLUTIVA DE PROJETOS<br /><br />As oficinas do Gestar II 2010 iniciaram no dia 08 de março. Já a minha, de Língua Portuguesa, realizou-se no dia 11, pela manhã, na Escola Antônio Bahia, em Conceição do Coité, onde recepcionei os cursistas com um abraço e dizendo a eles como era bom tê-los de volta. Alguns disseram que a recíproca era verdadeira e assim comecei a oficina com uma mensagem homenageando as mulheres por seu dia 08-03.<br />Logo depois foi entregue a mensagem “Avance sempre” e pedido que fizessem comentários a respeito da mesma, bem como a música “A luz que acende o olhar” de Débora Blando. Após os comentários apresentou-se o roteiro da oficina e também o objetivo.<br />Em seguida foi feita a explicação da dinâmica do auto-retrato e pedido aos cursistas que desenhassem de um lado do papel como eles se viam no campo pessoal e do outro no profissional. Alguns tiveram dificuldade por não saberem desenhar. Então sugeri que desenhassem um símbolo que os representasse nos dois campos.<br />Todos mostraram seus desenhos e algumas pessoas comentaram o porquê de terem escolhido o desenho ou símbolo e outros ainda fizeram o mesmo desenho dos dois lados, justificando a interdependência do eu pessoal e profissional.<br />As discussões a respeito do tema foram muito ricas e em alguns casos serviram até de desabafo ou até antecipando a atividade seguinte que foi para ler um texto que falava sobre identidade. Depois da leitura, em grupo, os cursistas construíram um acróstico com a palavra identidade. Todos os grupos apresentaram o seu trabalho e foi fixado na parede. Os trabalhos foram riquíssimos e então resolvi aproveitá-los para colocar no Blog e também em anexo nesse relato.<br />Depois da socialização das atividades entregou-se os projetos com as devidas observações e aproveitou-se para tirar dúvidas sobre os mesmos e também o cronograma de oficinas para 2010.<br />Dando continuidade foi entregue o material para que os cursistas avaliassem a oficina e alguns comentaram: “Foi uma oficina muito produtiva, na qual fiz uma reflexão sobre os problemas que norteiam o processo de ensino/ aprendizagem”; “a oficina ocorreu de forma dinâmica, provocativa e com gosto de quero mais”; “Muito produtiva. Momento de refletir sobre nossa vida pessoal e profissional”; Adorei a primeira oficina de 2010. Dinamicidade e simpatia da formadora tornaram a manhã atrativa e interessante. Parabéns!”<br /><br />ACRÓSTICOS PRODUZIDOS PELOS CURSISTAS<br /><br /> I D EIA<br /> VER D ADE<br /> REFL E XÃO<br /> CO N HECIMENTO<br /> A T ITUDE<br /> CUMPL I CIDADE<br /> VI D A<br /> INTER A ÇÃO<br /> D ESCOBERTA<br /> E U<br /><br />Indo para longe, buscando...<br />Demonstro quem sou<br />Eu? melhor nós...<br />Não pensemos sozinhos<br />Trabalhemos em grupo, unidos<br />Identificando em nós<br />Dúvidas, incertezas, conquistas...<br />Assim, seremos maiores<br />Dando um passo à frente<br />Encontraremos o Eu em Nós!<br /><br /><br /><br /><br /> Interior<br /> De cada um? Ou diversos<br /> Eus de<br /> Nós mesmos?<br /> Todas as formas ou fórmulas de<br /> Idas e vindas<br /> Das nossas imagens<br /> Associadas às visões e sentimentos, as<br /> Diversidades da<br /> Existência !!saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-28224800463129873502009-12-21T16:45:00.000-08:002009-12-21T16:46:21.215-08:00OFICINA DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMANa segunda semana do mês de dezembro, nos dias 14 a 18, realizaram-se as Oficinas de Avaliação do Programa nos dois pólos, Conceição do Coité e Serrinha. Como coordenadora participei de todas elas e como formadora realizei a do dia 18-12 com a minha turma. Em todas elas os cursistas mostraram-se satisfeitíssimos com o programa e a todo o momento elogiavam não só o Gestar, mas também as formadoras do programa pela competência, compromisso e dedicação.<br />Para iniciar a oficina da sexta-feira, 18-12, foi feita a leitura do roteiro e passado um slide com a mensagem que a coordenadora pedagógica do programa enviou para todos os formadores, onde agradecia e também parabenizava pelas apresentações realizadas em Salvador. O intuito de divulgar o agradecimento da coordenação foi mostrar que nós também estamos sendo avaliados. Na sequência foi apresentada em slide a frase “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará.” (Salmo 37:5), para que pudéssemos refletir juntos sobre a nossa caminhada em 2009.<br />Na sensibilização foi realizada a dinâmica do quebra-cabeças, onde distribuiu-se três gravuras previamente recortadas para que fossem montadas em equipe. Assim que os cursistas conseguiram montar as gravuras discutimos sobre a trilogia que continha nas figuras: aluno, escola e professor e aproveitamos para questionar: “Como a avaliação pode ser representada?; O que deve ser considerado no processo avaliativo; Para quem está voltado o nosso olhar no processo avaliativo e como tratamos os resultados obtidos?”<br />Alguns cursistas falaram um pouco de como se sentem ao avaliar e quando observam os resultados encontrados e aproveitando o momento de reflexão, colocamos uma caixa com um espelho dentro com a frase “Você gostaria de ser aluno desse professor?” Convidamos cada cursista para, individualmente, se dirigir ao local onde estava a caixa e que olhasse e saísse sem fazer qualquer comentário. Foi uma dinâmica muito rica e suscitou discussões interessantes a ponto de alguns professores colocarem que na maioria das vezes gostariam de ser seus alunos, mas em alguns momentos, não.<br />Aproveitando o momento de auto-avaliação foram distribuídos questionários onde o cursista colocaria a sua trajetória no programa Gestar, bem como alguns cursistas se colocaram sobre a importância do Gestar em suas vidas, principalmente na sala de aula e que o mesmo tinha aumentado a auto-estima não só deles, mas também dos alunos, melhorando a qualidade das aulas ministradas.<br />Foi distribuído também um formulário para que os cursistas avaliassem o programa como um todo: material, formador, cronograma das oficinas, espaço físico, etc.<br />Para encerrar a oficina distribuímos bexigas coloridas e pedimos aos cursistas que as enchessem, entregando também algumas orientações que os grupos deveriam ler e à medida que fossem solicitados socializar com os demais colegas de outros grupos. Esse momento foi muito bom, pois a descontração foi total e alegria também, com todos os cursistas participando ativamente da atividade e pedindo para que socializássemos a dinâmica para utilizarem em outros momentos. Seguimos os passos sugeridos na dinâmica e encerramos com a música “É ouro pra mim” de Renata Arruda, com um abraço coletivo e o estouro das bolas.<br />Encerramos a oficina colocando um slide com a mensagem “Feliz Natal Para Todos e Todas!!! A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossas caminhadas pela vida.” Realizamos um amigo secreto roubado e saímos para a confraternização e almoçarmos todos juntos.<br />Neste ano as oficinas foram muito corridas, quase não tínhamos tempo para estudar, mas realmente saí dessa etapa satisfeita e espero em Deus que em 2010 tenhamos mais tempo para estudar, pois apesar do material dos TPs serem excelentes sentimos a necessidade de nos aperfeiçoar através de outras leituras sugeridas não só nas referências dos módulos, mas que nos embasarão para trabalhos posteriores.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-70213977155368943202009-11-29T16:41:00.001-08:002009-11-29T16:41:43.543-08:00Oficina TP 1A oficina que trabalhou os tipos de gramática aconteceu no dia 27-11-2009. Os cursistas foram recebidos e acolhidos com a mensagem “Criação”, de Gilberto Mendonça Teles, que foi comentada por alguns. Logo depois foi feita a mobilização dos conhecimentos prévios com o título da música “Morda minha língua”, de Eliana Printes. Os professores cantaram e disseram que gostaram muito da mesma e que estariam trabalhando com a letra e melodia com suas turmas, visto que fala de todas as gramáticas.<br />A seguir foi passado um “livrinho”, em branco para os cursistas colocarem qual o conceito que tinham de gramática. A grande maioria escreveu o conceito da gramática normativa, mas discutimos e também falamos da descritiva e da internalizada, fazendo uma ponte com a oficina passada que foi de variação lingüística.<br />Foi realizada a divisão de grupos para a leitura do texto de referência e alguns questionamentos foram lançados para no tocante aos três tipos de gramática e agora também utilizando o ensino prescritivo, reflexivo e produtivo, fato que tornou a oficina bem dinâmica.<br />Ainda em grupo foi feita a análise do texto de uma criança da 5ª série para observarmos como o professor costuma corrigir os textos dos alunos. Essa análise foi riquíssima e cada grupo contribuía com o anterior, dando sugestões, bem como apresentando experiências exitosas que tinham vivenciado recentemente.<br />A oficina teve como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística que foi alcançado com louvor. Foi passado também um vídeo com uma charge intitulada “Aula de português”, onde trabalhava algumas questões do novo acordo ortográfico.<br />Percebi que os cursistas estavam muito cansados, mas isso não os impediu de participar das atividades e das discussões com entusiasmo. Mais uma vez saí da oficina muito cansada, porque é um desgaste muito grande trabalharmos quatro horas seguidas, embora com a sensação de dever cumprido, principalmente porque conseguimos concordar em vários pontos e também deixar a semente de que precisamos ser criteriosos ao corrigirmos os textos dos nossos alunos, priorizando um elemento, a cada correção, sem esquecer da reescrita dos mesmos.<br />Assim os cursistas avaliaram as oficinas: “Falamos sobre tipos de gramática de um jeito simples, dinâmico e muito interessante”; “Tudo que reavaliamos do nosso trabalho do dia-a-dia em sala de aula é proveitoso. Essa oficina nos fez pensar em tudo que é necessário para o nosso trabalho. Foi muito bom”; Relembrei as diferenças básicas entre as gramáticas: normativa, descritiva e internalizada. Aprendi novas estratégias para “priorizar” minhas correções nas produções textuais”; “Foi muito legal analisar a existência das três gramáticas, analisar o texto do aluno, compartilhar experiências de correções de produção textual! Enfim, foi uma vivência super legal!”saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-35987020863625830552009-11-21T04:17:00.000-08:002009-11-21T04:20:02.418-08:00RELATO DA OFICINA Nº 9: VARIEDADE LINGUÍSTICANo dia 20-11-2009 realizou-se a oficina de Variedade Linguística. Iniciamos com uma quantidade pequena de cursistas, que aos poucos foi aumentando e, por isso aproveitei para ler o roteiro da oficina e o objetivo que foi discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos. Logo depois foi colocado um slide com uma frase em “internetês” “Og v6s naum tm n9da10?” e feitas algumas perguntas, como: se entendiam o que estava escrito, onde já tinham visto frases desse tipo e quem costumava utilizá-las. Depois dos questionamentos foi colada a música de Gilberto Gil “Pela Internet” e trabalhada algumas questões relacionadas a mesma.<br />A seguir foram distribuídas algumas falas: de uma criança de oito anos, da mãe da criança, do professor, da madrinha da criança, que também era advogada e de uma lingüista. Isso, para fazer a divisão de grupos. A partir dessas frases cada grupo deveria criar um pequeno texto e apresentá-lo depois, com as falas dessas pessoas, para que pudesse ser percebidas a questão da variação, dos níveis de monitoramento, etc. Essa atividade ficou excelente. Cada grupo procurou dramatizar a situação utilizando palavras, termos técnicos, de acordo com o personagem. Assim, mobilizou-se os conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência, que não foi utilizado o do TP, mas um outro com o mesmo assunto. Cada grupo ficou com uma parte do texto e depois de lido e discuto foi socializado para os demais. Para que os cursistas tivessem acesso ao texto na íntegra foi disponibilizado no e-mail coletivo que possuímos.<br />Depois das socializações e discussões foi feita uma comparação do assunto com um quadro de Dino Pretti e através de slides baseados em Marcos Bagno, em leituras de textos de Stella Maris Bortoni e Irandé Antunes, a sistematização do assunto. Utilizei também o slide com o texto “Nois mudemu”, “A oração do Matuto” e “Só nordestino entende”. Fiemos várias reflexões a respeito de como os professores têm trabalhado a variação linguística na sala de aula e tentando desfazer os equívocos, onde o tempo todo era lembrado, não só por mim, mas por alguns cursistas “que ninguém fala melhor ou pior, mas diferente”.<br />Trabalhamos também com o AAA, onde os cursistas analisam algumas atividades do mesmo e sugeriram as que acharam melhor, relacionando-as com o D13 da Prova Brasil.<br />Assim terminei mais uma oficina feliz, com a sensação de dever cumprido e passei o papel com a avaliação, com quatro modelos diferentes, que de acordo com alguma variação deveria ser completada, com expressões do tipo: “Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi...”;”Oxente, achei que a oficina de hoje foi...”; “Uai, a oficina de hoje foi...”; “Barbaridade, thê, a oficina de hoje foi...”. Então os cursistas escreveram: “’Aproveitosa’, pois propiciou rememorar os conceitos de variação lingüística reafirmando a necessidade de cada vez mais, a escola recepcionar, de forma respeitosa, as variantes não padrão que lá chegam pra, a partir daí, oportunizar a todos indistintamente, o acesso à variedade padrão, apresentando-a, não como a única legítima, mas sim como mais uma variante que é necessário dominar”; “Legal! Porque revivi conhecimentos sobre variação lingüística, pensando em formas adequadas de trabalhar com o aluno”; “Bom danado sô. Trouxe muita informação e formação para todos! Eita trem bão sô. Não poderia ser mio”; “Tri legal! Achei muito boa mesmo, apesar do assunto já ser conhecido você conseguiu passar de forma dinâmica e até mesmo divertida”.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-86430958991469613172009-11-20T15:33:00.000-08:002009-11-20T15:35:49.404-08:00Produções textuais de uma cursistaTelma X gestar 2009<br /><br />O Gestar te traduz<br />Ou você resume a<br />Sua tradução?<br />Essa é uma ação<br />Processual que venho<br />A compreender a cada<br />Oficina e o que mais<br />Me fascina é vê-la<br />Gestar com tanto<br />Carinho<br />Nossos gêneros textuais<br />E ficar torcendo<br />Pelo êxito de nossa gestação.<br />Você traz hoje uma<br />Argumentação que<br />Nos convença até<br />À variação de forma<br />Que futuramente<br />Até a gramática <br />Refletirá nossa paixão<br />Para fazer o Gestar<br />Parir novas fórmulas<br />De se ensinar.<br />Isso leva tempo!<br />É uma gestação além<br />Dos nove meses.<br />Então no ano vindouro<br />Haverá ainda a<br />Continuidade do gestar<br />Quando daremos a luz<br />Um novo modo de<br />Ensinar a língua materna<br />E eu, certamente já<br />Terei concluído a<br />Tua tradução<br />Para mim: uma<br />Amiga gerada num<br />Gestar, cuja aprendizagem<br />Não terá fim? <br /> (Anedy Belisário, 13-11-2009)<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Argumentação<br /><br /><br />Normalmente pensa-se<br />Que o conhecimento<br />É puro, informação<br />Mas eu digo que<br />É argumento.<br />Pois para gerar o<br />Conhecimento é<br />Preciso convencer<br />O outro a compreender,<br />Entender e aceitar:<br />O fazer saber<br />O fazer crer!<br />O fazer fazer!<br />Antes disso dizer...<br />Argumentar<br />Convencer.<br />Em geral, pensa-se<br />Que argumentar<br />É extrair conceitos<br />Já ditos, pré-ditos<br />Mas eu digo que<br />É oportunidade<br />Para não somente<br />Um, dizer:<br />Todos nós somos<br />Responsáveis pelo<br />Que dizemos e pensamos.<br />Portanto somos únicos<br />E plurais<br />Naturais de uma<br />Mesma massa<br />Uma mesma história<br />E desse argumento<br />Eu não abro mão:<br />Somos cimento e <br />Concreto de uma<br />Geração futura!<br /><br /><br /> (Anedy Belisário, 13-11-2009)saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-55515431160790679992009-11-16T11:03:00.000-08:002009-11-16T11:04:49.230-08:00Oficina TP 6A oficina de argumentação aconteceu no dia 13-11-2009. Inicialmente foi colocado um vídeo onde enfatizava a importância do planejamento e da argumentação para se chegar ao objetivo proposto.<br />Foram colocados slides com três lugares diferentes e pediu-se aos cursistas para construírem uma propaganda, coletivamente. Após a construção o texto foi lido por uma pessoa e retomado posteriormente, para observarmos os tipos de argumentos que foram utilizados. Logo depois foi feita uma dinâmica onde cada dupla recebeu uma frase polêmica e um concordaria e o outro discordaria da proposição. Essa dinâmica ficou excelente, porque para quem não concorda arrumar argumentos para discordar é realmente um exercício difícil. Os cursistas falaram que gostaram muito da atividade e que poderiam estar aplicando dinâmicas como estas com os alunos, adaptando-a ao assunto desejado.<br />Após a dinâmica foi pedido a cada dupla que lesse o texto de referência p. 59 a 61 e respondesse as questões 2 e 4 da atividade. Foi realizada a socialização das respostas e a discussão do texto, que falava dos tipos de argumento. Assim, concluiu-se com a apresentação de slides sobre os tipos de argumento e apresentado o livro, do qual fora retirado o texto.<br />Dando continuidade foi feita a divisão de grupos com as palavras noivo, arquiteto, dona de casa, corretor de imóveis e ladrão e entregue a cada equipe a planta baixa e a da fachada de uma casa, onde deveriam seguir os comandos e construir um texto. O objetivo dessa atividade era que os cursistas percebessem a importância do planejamento na elaboração e construção de produções textuais. Com a socialização das produções discutiu-se as etapas para produzir m texto: planejamento, escrita e reescrita. Foram sugeridas também algumas bibliografias, com autores que trabalham com tais propostas: Irandé Antunes, Lucy Calkins e Ana Maria Kaufman. <br />Para a próxima oficina foi feita a leitura do texto “Declaração para os meus amigos”, que é composto numa variante lingüística “não-padrão” e depois a avaliação da oficina que pedia: “sobre a oficina de hoje, concordo com..... Discordo de......<br />Os cursistas disseram que gostaram muito da oficina e das atividades. Uma professora fez um poema para mim e outro sobre argumentação. Outros responderam a avaliação dizendo: “Concordo com a maneira como foi planejada as dinâmicas usadas, os trabalhos em grupo e discordo de nada. Está tudo produtivo”; “Concordo com todas as atividades que foram propostas (muito boas atividades) demonstra que fazer atividades teóricas e prática-argumentativa é muito fácil e discordo de nada”.<br />Foi uma oficina muito gostosa de fazer e, apesar de muito cansada consegui realizar bem as atividades.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-59560810931253330052009-10-25T15:10:00.000-07:002009-10-25T15:11:44.996-07:00Oficina do TP 5Na oficina do dia 23 de outubro 2009, a sala estava arrumada com gravuras que retratavam noções de estilo e coerência, como previsto no objetivo que era “Compreender a noção de estilo e como se constrói a coerência nos textos”. Os cursistas foram levados a discutir uma passagem bíblica que falava de coerência: “Tua palavra seja sempre coerente, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. (Colossenses 4:6). Foi feita a leitura de uma mensagem de Rubem Alves sobre bons professores e que falava sobre coerência, para fazer uma pequena homenagem ao professor pelo seu dia.<br />Os cursistas construíram juntos, um texto fatiado previamente, para constatarem a importância da coerência textual e depois foram apresentados alguns slides com a gravura de um frango, onde deveriam encontrar os autores das respostas para a pergunta: “Por que o frango atravessou a estrada?”. Tudo isso para exemplificar a noção de estilo.<br />A divisão de grupos foi feita a partir de trechos musicais de estilos diferentes, para em seguida trabalharmos o texto de referência, onde cada grupo resumiria alguns parágrafos e faríamos a montagem do “novo” texto, agora resumido, para observarmos a questão da coerência presente nele.<br />As produções ficaram excelentes e ainda em grupos trabalhou-se com os avançandos na prática, onde seriam encontrados objetivos, conteúdos e os descritores relacionados a eles. Logo depois sugeriu-se algumas atividades dos AAA, para que os cursistas pudessem utilizá-las com seus alunos.<br />Após a socialização das atividades foi feita a sistematização do assunto através de slides e tirada as dúvidas dos cursistas, a respeito dos temas abordados e realizada a avaliação da oficina, onde foi sugerido que os cursistas completassem a frase: “A palavra que expressa minha impressão sobre a oficina é........................., pois.............................”. <br />Aqui estão algumas delas: “conhecimento, pois aprendi novas informações sobre coerência textual e com a socialização das experiências de meus colegas”; “alegria, pois as oficinas são sempre dinâmicas e essa não foi diferente. A coerência em que a formadora utiliza nas oficinas são enriquecedoras...”; “esperança, pois diante dos obstáculos pessoais e/ ou profissionais nós estamos em busca de dias melhores e esta luz se acende a cada encontro nosso”; “aprender, pois aprendi mais sobre coerência textual e despertei o interesse de aprender mais”. As avaliações foram muito positivas e mais uma vez saí da oficina com a sensação de dever cumprido.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-1524429307114728802009-10-14T08:43:00.000-07:002009-10-14T08:44:23.596-07:00Oficina de PortfólioA oficina de Portfólio aconteceu no dia 09-10-09. Os cursistas foram recepcionados com a mensagem de Graham Bell “Se andarmos apenas por caminhos já traçados, chegaremos apenas aonde os outros chegaram”. Na sequência, fizeram comentários a respeito da mesma e foi colocado um slide com uma mensagem bíblica sobre portfólio e feita a dinâmica da flor.<br />Logo depois distribui-se a letra da música “Tocando em Frente” de Almir Sater. Todos ouviram e cantaram entusiasmados e fizeram comentários relacionando palavras como “descoberta, dinamismo, construção, reflexão, desafio, experiências, etc.”, a alguns versos dela.<br />A partir dos elementos constitutivos do portfólio foi feita a divisão dos grupos e discutiram-se textos diferentes relacionados à construção e importância de se trabalhar com portfólios. Cada grupos comentou um texto e foram tiradas as dúvidas que surgiam sobre o tema. Trabalhou-se as etapas de elaboração de um portfólio, onde distribui-se um texto com um modelo de capa, folha de rosto, de acordo com as normas da ABNT, assim como os critérios de avaliação dos portfólios.<br />Passou-se também alguns slides com capas de portfólios do ano anterior para que os cursistas pudessem ter uma ideia, não só das etapas, mas de um trabalho elaborado, a partir de tal instrumento de avaliação. Houve também o momento de socialização das temáticas e problemáticas dos projetos.<br />Nesta oficina senti que os cursistas realmente perceberam a importância dessa forma de avaliação e alguns até disseram, que era uma maneira de perceber os avanços, o crescimento dos alunos, pois o que importava não era apenas o produto final, mas todo o processo de construção do conhecimento.<br />Assim sendo, alguns cursistas avaliaram a oficina escrevendo que: “a oficina foi muito produtiva, pois nos levou a perceber a importância de registrar atividades realizadas em sala, ao passo que avaliamo-as”; “a oficina serviu para tirarmos dúvidas sobre a elaboração do portfólio; “ampliei meus conhecimentos sobre portfólio e entendi a sua organização”; “as atividades, mais uma vez foram proveitosas e muito interessantes. Cada oficina nos proporciona momentos de reflexão e análise de nossas práticas em sala de aula”.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-38268984179144794932009-10-12T15:14:00.000-07:002009-10-12T15:15:08.070-07:00Oficina de Letramento TP 4A oficina de letramento, TP 4 foi realizada no dia 02-10-2009 e começamos o acolhimento lendo o poema É preciso ler, de Almir de Miranda. Logo depois foi feita a leitura do roteiro da oficina e entregue o diário de bordo, para que os cursistas fossem registrando os momentos mais significativos.<br />Logo após foi pedido a três cursista que fizessem o relato do “Avançando na prática” e de como eles se sentiram ao aplicar tal atividade. Não foi possível ficar só nos três cursistas e mais outros falaram também de como tinha sido bom aplicar essas atividades, que os alunos participaram bastante. Enfim, percebeu-se que foi realmente uma atividade prazerosa de se aplicar.<br />Em seguida foi feita uma sensibilização a partir da música de Chico Buarque “Meu caro amigo”, onde falou-se da intergenericidade e discutiu-se sobre situações comunicativas, como o contexto em que a música foi produzida, se havia relação da letra com a proposta de letramento, etc. A partir da música foi feita a divisão de grupos, onde foram entregues alguns formulários, para que fosse feita uma simulação de dificuldade ou não da competência leitora. Os grupos apresentaram de forma bem criativa e foram sugeridas algumas atividades do AAA 4 para que eles pudessem observar e aplicar com seus alunos.<br />A partir, ainda dos grupos foi feito o estudo do texto de referência e discutido as questões do mesmo, além de um “passeio” pelas atividades do avançando na prática e aproveitado um deles, o da página 97, para trabalhar o poema “Cidadezinha qualquer”. A proposta foi criar uma atividade didática bem interessante para trabalhar com turmas de 5ª a 8ª séries o poema. As de atividades ficaram muito boas e todos elogiaram bastante.<br />Depois da socialização foi feita a sistematização do assunto, através de slides com falas de Magda Soares, Marchusci, Angela Klaiman, dentre outros, sobre o que significava letramento, alfabetização e escolarização e também Isabel Solé sobre os objetivos de leitura. Logo depois foi recolhido o diário de bordo, com as avaliações dos cursistas que diziam: Durante minha viagem, na oficina de letramento: “Discutimos conceitos fundamentais para entendermos letramento, socializamos experiências e isso e muito positivo para o enriquecimento do curso”; “Consegui compreender que letramento e alfabetização estão íntima e fundamentalmente “ligados”. Esta confirmação é muito importante para alicerçar o meu trabalho como auxiliadora na construção de leitura e escrita dos meus alunos e alunas [...]”; “Desenvolvemos atividades muito interessantes que, com certeza, servirão como sugestões para atividades em sala de aula [...]”; “Não foi diferente das outras oficinas, aprendemos muito, além de enriquecer e ilustrar as nossas aulas com as ideias dos colegas. Para mim este é um momento de reflexão, além de rever minhas práticas pedagógicas estou revendo minhas práticas avaliativas”.<br />Assim, encerou-se os trabalhos falando da próxima oficina, onde discutiríamos as etapas de elaboração e confecção do portfólio.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-68738378707713590302009-09-18T12:54:00.000-07:002009-09-18T12:55:57.690-07:00Oficina de AvaliaçãoNo dia 19-09-2009 realizou-se a oficina sobre avaliação. Inicialmente foi colocado um slide com o trecho da Bíblia Sagrada do livro de Gêneses “Olhou Deus tudo quanto tinha feito. Era excelente em todos os seus aspectos”. (Gn. 1:37), para sensibilizar o cursista e mostrar que até Deus, Ser infinitamente perfeito, avaliou.Então foram feitos vários comentários a partir do trecho e em seguida lido um texto de Roseana Murray “Tudo é o olhar” e também alguns comentários a respeito do mesmo.<br />Logo depois foi feita uma discussão sobre currículo, proposta da SEC e do MEC com a ação dinamizando currículo, e também discussões sobre avaliação, fundamentadas em textos de Jussara Hoffaman, Luckesi, etc.<br />Os cursistas, a princípio, ficaram um pouco apreensivos, mas logo se contagiaram com as discussões e começaram a falar sobre as formas de avaliar e também como se sentiam ao avaliar e serem avaliados. Logo depois dividimos os grupos a partir dos desenhos que foram feitos por eles sobre o que significava avaliação.<br />Já em grupo, conversamos sobre as modalidades de avaliação e foi passado para os cursistas um material de apoio, bem como algumas questões da Prova Brasil da 8ª série e também a tabela com os descritores da matriz de referência de Língua Portuguesa, para que eles respondessem duas questões, encontrassem os descritores e os assuntos que poderiam ser trabalhados a partir deles.<br />Observei que este trabalho foi muito importante para eles, visto que não conheciam os descritores e após a correção da atividade foi feita uma explanação mais detalhada sobre o que são descritores, matriz de referência, escala de proficiência e também como são elaboradas as questões da Prova Brasil e do Enem, porque tive a oportunidade de participar do curso Oficina de Elaboração de Itens com o pessoal do INEP e assim esclarecer muitas dúvidas de meus colegas professores.<br />Depois dessa atividade foram apresentados alguns slides com os resultados do SAEB de algumas escolas e até de uma das escolas deles, para que ficasse mais real e passado também o site do inep para que eles pudessem acessar. A discussão foi muito rica e fechamos o momento com um vídeo “ler devia ser proibido”, comentamos e foi perguntado qual seria o objetivo da oficina. Eles construíram coletivamente e apresentei o meu. Concluímos que o mesmo fora contemplado e partimos para a avaliação da oficina.<br />Pela avaliação percebeu-se que os cursistas gostaram muito da oficina, como pode ser constatado através de algumas falas: “A oficina foi bastante produtiva, porque conhecemos aspectos teóricos das avaliações externas”; “Promoveu reflexões acerca de elaborarmos avaliações de modo mais objetivo”; “O encontro foi rico, porque falar e discutir avaliação é sempre necessário”; “Acrescentou bastante, pois a parte de análise da matriz de referência e os tópicos e descritores de Língua Portuguesa facilitou o meu entendimento e aproximação do que está por trás de uma avaliação”; “Gostei bastante, pois foram discutidos assuntos polêmicos da nossa profissão”; “Acrescentou-me conhecimentos sobre a avaliação, mostrando-me esse processo como algo a ser feito coletivamente”; “A oficina de hoje foi muito enriquecedora no sentido de fornecer ao professor novas e diversas formas de trabalhar a Língua Portuguesa com os alunos. Também adquiri uma perspectiva mais clara sobre o ENEM e SAEB, além de me sensibilizar melhor sobre a atuação eficiente do professor no processo ensino-aprendizagem”.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-9411070399577877722009-09-09T16:47:00.000-07:002009-09-09T16:50:13.059-07:00Os objetivos de leitura de acordo com Isabel SoléSOLÉ, Isabel. Para compreender... Antes da leitura. Capítulo V. IN: Estratégias de Leitura. Tradução Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.<br /><br />Ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas. Ler é, sobretudo, uma atividade voluntária e prazerosa, e quando ensinamos a ler devemos levar isso em conta. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a ler. Assim, é importante distinguir situações em que “se trabalha” a leitura e situações em que simplesmente “se lê”. Na escola, ambas deveriam estar presentes, pois ambas são importantes, além disso, a leitura deve ser avaliada como instrumento de aprendizagem, informação e deleite. O professor deve mostrar-se um apaixonado pela leitura, porque é muito difícil que alguém que não sinta prazer com a leitura consiga transmiti-lo aos demais.<br />Para encontrar sentido no que devemos fazer – neste caso, ler – a criança tem de saber o que deve fazer – conhecer os objetivos que se pretende que alcance com sua atuação -, sentir que é capaz de fazê-lo – pensar que pode fazê-lo, que tem os recursos necessários e a possibilidade de pedir e receber a ajuda precisa – e achar interessante o que se propõe que ela faça.<br />Um fator que contribui para o interesse da leitura de um determinado material consiste em que este possa oferecer ao aluno certos desafios. Trata-se de conhecer e levar em conta o conhecimento prévio das crianças, com relação ao texto em questão e de oferecer a ajuda necessária para que possam construir um significado adequado sobre ele – o que não deveria ser interpretado como explicar o texto, ou seus termos mais complexos, de forma sistemática.<br />As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho da biblioteca ou recorre a ela, ou aquelas outras em que, com o objetivo claro – resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto.<br />Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho que lhe devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com a ajuda e confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante. Portanto, motivar as crianças para a leitura não consiste em que o professor diga: “Fantástico! Vamos ler! mas em que elas mesmas o digam – ou pensem. Isto se consegue planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam necessitar, evitando situações de concorrência entre as crianças que abordem contextos de uso real, que incentivem o gosto pela leitura e que deixem o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa, por exemplo.<br />Para que vou ler? Os objetivos dos leitores com relação a um texto podem ser muito variados e trataremos de alguns objetivos gerais cuja presença é importante na vida adulta e que podem ser trabalhados na escola.<br />Ler para obter informação precisa – é a leitura que realizamos quando pretendemos localizar algum dado que nos interessa. Este tipo de leitura caracteriza-se pelo fato de que, na busca de alguns dados, ocorre concomitantemente o desprezo por outros. Exemplos de tais leituras são a busca de um número telefônico em uma lista; a consulta do jornal para descobrir em que cinema e horário será projetado um filme a que queremos assistir; a consulta de um dicionário ou de uma enciclopédia, etc. o ensino da leitura para obter informação precisa requer o ensino de algumas estratégias, sem as quais este objetivo não será atingido. É preciso conhecer a ordem alfabética e saber que as listas telefônicas, os dicionários e as enciclopédias (embora nem todas) estão organizadas conforme essa ordem; também deve-se saber que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada.<br /><br />Ler para seguir instruções – neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a receita de uma torta, as orientações para participar de uma oficina de experiências, etc. Quando se lê com o objetivo de “saber como fazer...”, é absolutamente necessário ler tudo e compreendê-lo, como requisito para atingir o fim proposto. Nestes casos, uma vantagem inegável é que a tarefa de leitura é completamente significativa e funcional; a criança lê porque é preciso, e, além disso, tem a necessidade de controlar sua própria compreensão. Não é suficiente ler, mas garantir a compreensão do que leu.<br /><br />Ler para obter uma informação de caráter geral – esta é a leitura que fazemos quando queremos “saber de que se trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar lendo... Neste tipo de leitura não somos pressionados por uma busca concreta, nem precisamos saber detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as idéias mais gerais. Pode-se dizer que é uma leitura guiada, sobretudo pela necessidade do leitor de aprofundar-se mais ou menos nela.<br /><br />Ler para aprender – é quando a finalidade consiste de forma explícita em ampliar os conhecimentos de que dispomos a partir da leitura de um texto determinado. Este texto pode ter sido indicado por outros, ou também pode ser fruto de uma decisão pessoal, isto é, lemos para aprender um texto selecionado depois de ler para obter uma informação geral sobre vários textos. Sabemos que quando o aluno lê para aprender sua leitura possui características diferentes das formas de ler dominadas por outros objetivos. Isto é, quando se estuda, pode-se realizar uma leitura geral do texto para situá-lo em seu conjunto, e depois as idéias que ele contém são aprofundadas. No caso da leitura, o leitor sente-se imerso em um processo que o leva a se autointerrogar sobre o que lê, a estabelecer relações com o que já sabe, a rever os novos termos, a efetuar recapitulações e sínteses freqüentes, a sublinhar, a anotar... Quando se lê para estudar, é comum – e de grande ajuda – elaborar resumos e esquemas sobre o que foi lido, anotar todas as dúvidas, ler o texto ou outros que possam contribuir para a aprendizagem etc. quando lemos para aprender, as estratégias responsáveis por uma leitura eficaz e controlada atualizam-se de forma integrada e consciente, permitindo a elaboração de significados que caracterizam a aprendizagem. É importante ainda que o aluno conheça detalhadamente os objetivos que se pretende atingir.<br /><br />Ler para revisar um escrito próprio – quando lê o que escreveu, o autor/ revisor revisa a adequação do texto que elaborou para transmitir o significado que o levou a escrevê-lo; neste caso a leitura adota um papel de controle, de regulação, que também pode adotar quando se revisa um texto alheio, mas não é a mesma coisa. Quando leio o que escrevi, sei o que queria dizer e tenho que me por simultaneamente em meu lugar e no do futuro leitor, isto é, você. No contexto escolar, a auto-revisão das próprias redações escritas é um ingrediente imprescindível em um enfoque integrado do ensino da leitura e da escrita, útil para capacitar as crianças no uso de estratégias de redação de textos.<br /><br />Ler por prazer – neste caso o leitor poderá reler um parágrafo ou mesmo um livro inteiro tantas vezes quantas for necessário; poderá saltear capítulos e voltar a eles mais tarde; o que importa, quando se trata deste objetivo, é a experiência emocional desencadeada pela leitura. É fundamental que o leitor possa ir elaborando critérios próprios para selecionar os textos que lê, assim como para avaliá-los e criticá-los.<br /><br />Ler para comunicar um texto a um auditório – este tipo de leitura é própria de grupos de atividades restritos (ler um discurso, um sermão, uma conferência, uma aula magistral; ler poesia em uma apresentação). Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam compreender a mensagem emitida, e para isso, o leitor pode utilizar toda uma série de recursos – entoação, pausas, exemplos não-lidos, ênfase em determinados aspectos... – que envolvem a leitura em si e que estão destinados a torná-la amena e compreensível. Neste tipo de leitura, os aspectos formais são muito importantes; por isso, um leitor experiente nunca lerá em voz alta um texto para o qual não disponha de uma compreensão, ou seja, um texto que não tiver lido previamente, ou para o qual não dispuser de conhecimentos suficientes. A leitura eficaz em voz alta requer a compreensão do texto, como ocorre com a leitura rápida, que é produto e não um requisito da compreensão.<br /><br />Ler para praticar a leitura em voz alta – pretende-se que os alunos leiam com clareza, rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e com a entoação requerida.<br /><br />Ler para verificar o que se compreendeu – consiste em que alunos e alunas devam dar conta da sua compreensão, respondendo a perguntas sobre o texto ou recapitulando-o através de qualquer outra técnica. Uma visão ampla da leitura, e um objetivo geral que consista em formar bons leitores não só para o contexto escolar, mas para a vida, exige maior diversificação nos seus propósitos, nas atividades que a promovem e nos textos utilizados como meio para incentivá-la.<br />É sempre bom lembrar que é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade de leitura deve ser relacionada com algum propósito. No caso de ler por ler, não é adequado ficar fazendo depois perguntas sobre o que se leu. Se for preciso depois resumir o que leu, será bom que os alunos o saibam, porque lerão de forma diferente. É preciso levar em conta também que o propósito de ensinar as crianças a ler com diferentes objetivos é que, com o tempo, elas mesmas sejam capazes de se colocar objetivos de leitura que lhes interessem e que sejam adequados. <br />Com relação ao aluno, tudo que pode ser feito antes da leitura tem a finalidade de:<br />· Suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as diversas utilidades da leitura em situações que promovam sua aprendizagem significativa. Proporcionar-lhe os recursos necessários para que possa enfrentar com seguranças, confiança e interesse a atividade de leitura.<br />· Transformá-lo em todos os momentos em leitor ativo, isto é, em alguém que sabe por que lê e que assume sua responsabilidade ante a leitura.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-56062045411123408932009-09-08T13:48:00.000-07:002009-09-08T13:49:05.798-07:00A oficina do TP 3No dia 04-09-2009, na Escola Antonio Bahia em Conceição do Coité aconteceu a oficina de Língua Portuguesa sobre gêneros textuais, assunto do TP 3.<br />Iniciamos as atividades com a leitura do texto “classificados poéticos” de Roseana Murray e com a discussão do mesmo, explicando a questão da intergenericidade presente. Logo após foi feita uma divisão de grupos para a leitura do texto de referência, p. 45 e 46. Foi uma discussão riquíssima e alguns cursistas mostraram-se conhecedores do assunto, facilitando a sistematização posterior.<br />Após a discussão, ainda em grupo foi realizado um trabalho com os Avançandos na prática e com os AAA, para que os cursistas conhecessem o material. A seguir foi realizada a apresentação das sugestões de atividades com os avançandos, que por sinal foram bem variadas e criativas, fato que ficou evidente e foi elogiado nas avaliações.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-77290318523498573612009-09-08T13:47:00.001-07:002009-09-08T13:47:48.755-07:00Oficina de ProjetosA oficina ocorreu no dia 21-08 e o assunto trabalhado foi a elaboração de Projetos. A turma, inicialmente, ficou um pouco confusa, porque já trabalhava com projetos, mas não dentro da perspectiva de Nilbo Nogueira, que coloca o aluno como sujeito da ação, desde a própria escolha do tema.<br />Foi realizado um estudo em grupo do texto “Pedagogia de Projetos”, do autor supracitado, onde trabalhava todas as etapas de elaboração de um projeto e também a discussão do mesmo. Os professores disseram que tal atividade dentro dessa perspectiva seria para eles muito trabalhosa, embora interessante.<br />Acredito que os cursistas saíram da oficina contagiados com a proposta do autor, mesmo um pouco inseguros, mas coloquei-me a disposição para ajudá-los no que fosse necessário.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-67615075145380288652009-09-08T13:44:00.000-07:002009-09-08T13:45:35.081-07:00Relato da Oficina IntrodutóriaA primeira oficina do Gestar II em 2009 aconteceu no dia 31-07. A turma é composta de pessoas que se deslocam de várias cidades, mas bem dinâmica. A maioria participou bastante das atividades propostas, visto que estavam curiosos para obter informações sobre o programa como um todo, que fora apresentado através de slides e também material impresso. Foram distribuídos também os TPs e explicada a estrutura do programa. Todos ficaram motivados e disseram que esta era a oportunidade de discutir a prática pedagógica, bem como aperfeiçoar sues conhecimentos. Saí da oficina otimista e na esperança de atender as expectativas dos meus cursistas.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-85247387117031977472009-04-01T16:30:00.000-07:002009-04-01T16:32:22.657-07:00Minha trajetória como leitoraMinha trajetória como leitora<br /><br />Sou uma professora do interior da Bahia, preocupada com a educação, mas apaixonada pelo que faço. Costumo dizer que não sei fazer outra coisa a não ser dar aulas. Acredito que essa “paixão” começou logo na minha infância, pois fui morar com minha avó paterna, meu avô, uma tia e dois tios. Minha mãe teve muito pouco estudo e hoje acho que está lendo melhor porque é evangélica e lê a Bíblia, já meu pai fez até o exame de admissão e parou.<br />Do contato com meus tios, que eram professores, partiu o desejo de ensinar e lembro-me que ao brincar de bonecas, sempre era a professora de psicologia. Comecei a estudar muito cedo, por incentivo e estímulo de minha tia, que era muito exigente, mas tudo que sou hoje agradeço a ela. Sempre estive entre as primeiras alunas da turma e já recebi até um prêmio como a melhor aluna da escola.<br />No fundamental I e II tive pouco contato com os textos literários, pois só utilizava os livros didáticos. Gostava muito de poemas e tinha facilidade para aprendê-los e declamá-los. Nas datas comemorativas, lá estava eu declamando alguns poemas, a convite dos professores.<br />O primeiro livro que ganhei foi Meu pé de laranja-lima, que meu tio me deu. Confesso que não gostei muito e quase não chego ao fim da leitura. Depois ganhei um livro de orientação sexual, já na adolescência e mais ou menos na oitava série li alguns romances “cobrados” pela professora de Língua Portuguesa. Li Iaiá Garcia, Tonico e Carniça, A ilha perdida, etc.<br />Ingressei no magistério e o contato com os livros continuaram sendo com os textos utilizados no curso: muita coisa de didática, um pouco de psicologia e nada de poemas e romances. Depois que concluí o ensino médio não lembro de ter lido muita coisa, apenas um título me chamou atenção que foi “O arco do triunfo”. Então foi instalada na minha cidade a Universidade do estado da Bahia- UNEB.<br />Sempre tive vontade de continuar meus estudos e não pude fazê-lo fora, com o casamento e depois com o nascimento de meu filho. Tempos depois a oportunidade chegou e não podia deixar passar. Fui a primeira pessoa a se inscrever para prestar o vestibular da UNEB, Campus XIV. Aprovada em Letras com Inglês, comecei a freqüentar as aulas e as dificuldades foram surgindo, visto que tinha me distanciado totalmente da educação e dos estudos.<br />Com o tempo fui me acostumando com o ritmo da faculdade e a partir das aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa, o interesse pelos livros reacendeu e comecei a ler vários romances, os cobrados no curso e outros não cobrados também.<br />Concluído o curso de Letras fiquei alguns anos sem estudar, mas lendo alguma coisa, aí então surgiu uma pós-graduação em Estudos Literários. Fiquei muito interessada e logo de cara veio dentre a bibliografia o livro “A aula” de Roland Barthes. Foi uma leitura muito agradável e consegui ser aprovada na seleção, comecei a especialização e a também a fazer várias leituras. Apaixonei-me por literatura brasileira e portuguesa. Li várias obras, principalmente Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, etc.<br />Quando estava terminando a especialização fui aprovada no concurso público para professores do estado da Bahia. Comecei a trabalhar com Língua Portuguesa e Literaturas, principalmente a Brasileira. Realizei junto com meus alunos e alguns colegas, várias atividades, onde trabalhamos a Literatura de Cordel e até a leitura de várias obras da literatura brasileira para serem encenadas depois. Foi um trabalho extremamente rico e percebemos o interesse dos alunos com obras de Graciliano Ramos, José de Alencar, Machado de Assis, Jorge Amado, dentre outros, que além da leitura foram feitas também apresentações no pátio da escola para que todos pudessem participar das atividades.<br />Surgiu então o processo seletivo para formadores do Gestar. Fui fazer sem saber muito bem o que era. Selecionada, estou trabalhando até hoje como formadora de Língua Portuguesa. Costumo dizer que aprendi e li mais no Gestar do que durante toda minha vida de estudante e até comecei a anotar em uma agenda todos os títulos lidos a cada ano e percebi que eram mais de dez: romances e livros teóricos como “O texto na sala de aula”, “ler e escrever na escola, o real o possível o necessário”, de Délia Lerner, “Estratégias de leitura” de Isabel Solé, além de vários outros livros sugeridos nas referências bibliográficas de cada TP. Comecei a comprar livros pela internet. Fazia uma lista e comprava-os de uma só vez para obter melhores condições de pagamento.<br />Enfim, o Gestar realmente me proporcionou e proporciona momentos de prazer não só através dos estudos que faço e que sugiro a meu professor cursista, mas principalmente, quando faço uma oficina, indico leituras, mostro os livros e percebo que estou contribuindo para melhorar a educação do meu país, estado e da minha cidade.<br /><br />Telma Iracema Cedraz Cruzsaboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-75008760708559194042009-04-01T16:23:00.000-07:002009-04-01T16:29:13.687-07:00A semana de 02 a 06 de março no IATA semana de 02 a 06 de março no IAT<br /><br />No dia 02 de março de 2009, segunda-feira, a partir das oito horas fomos à Escola Park, onde seria feita uma apresentação do Gestar. A mesa foi composta pelo professor Gilson Fernandes, coordenador do Gestar na Bahia, uma técnica da UNB e outra do MEC e o professor Ricardo Andrade, do IAT. Feita a apresentação do programa, as técnicas falaram sobre questões específicas: a da UNB apresentou os professores que ministrariam o curso, dentre eles, uma já nossa velha conhecida, a professora de Língua Portuguesa Cátia e a técnica do MEC falou de questões relacionadas ao programa. Depois do encerramento desse evento fomos almoçar e na parte da tarde fomos para a sala e apresentados à professora Cristina. Assistimos a um filme, mas não chegamos a concluí-lo.<br />Na terça-feira começamos o estudo dos TPs e conseqüentemente do AAA do professor. Foi realizado um trabalho em grupo, onde cada equipe analisaria algumas unidades e destacava o que estava bom e o que precisava ser melhorado. Essa atividade levou todo o dia, pois as análises foram bem minuciosas. Depois das análises, tudo era apresentado e discutido na turma.<br />Na quarta e quinta-feira foi dada continuidade ao trabalho iniciado na terça com mais dois TPs e AAA. Além desse trabalho, a professora também ensinou como criar um blog, porque passou duas atividades para serem postadas nele e também fez blogs com alguns alunos. Nestes três dias que trabalhamos com os TPs e AAAs, a todo o momento a professora ia interagindo com a turma e complementando sua fala utilizando slides que confirmavam o que ela dizia.<br />Na quinta-feira à tarde foi feito um trabalho de integração entre as turmas de Língua Portuguesa e Matemática. Foi uma oportunidade muito boa e tinha como objetivo a integração e o trabalho em equipe.<br />Sexta-feira fomos assistir ao filme “Narradores de Javé” no auditório, juntamente com as outras turmas. Era um filme muito interessante, principalmente para nós baianos, pois se passou na Bahia e com a história verídica da barragem de Sobradinho. O filme tratava da importância da leitura, da escrita e da falta que ambas podem fazer na vida do ser humano.<br />Depois de assistir ao filme voltamos para a sala de aula para comentarmos a respeito do mesmo e o que cada um tinha conseguido perceber, como a questão da intertextualidade e também o quão importante era usá-lo nas aulas de Língua Portuguesa. A seguir foi feito o encerramento das atividades, e as despedidas.saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1725863629385892742.post-83122770092113069472009-03-17T16:27:00.000-07:002009-03-17T16:29:45.062-07:00Tentando incluir gadgestOlá colegas. Tudo bem? Vocês fizeram o blog depois q chegaram de Salvador ou fizeram com a professora? Nao consegui fazer com ela, porque a internet nao conectou e estou tentando fazer, mas nao consegui inserir o gadgest. Vocês podem me ajudar?saboreando as letrashttp://www.blogger.com/profile/00034928057147209673noreply@blogger.com1