No dia 19-09-2009 realizou-se a oficina sobre avaliação. Inicialmente foi colocado um slide com o trecho da Bíblia Sagrada do livro de Gêneses “Olhou Deus tudo quanto tinha feito. Era excelente em todos os seus aspectos”. (Gn. 1:37), para sensibilizar o cursista e mostrar que até Deus, Ser infinitamente perfeito, avaliou.Então foram feitos vários comentários a partir do trecho e em seguida lido um texto de Roseana Murray “Tudo é o olhar” e também alguns comentários a respeito do mesmo.
Logo depois foi feita uma discussão sobre currículo, proposta da SEC e do MEC com a ação dinamizando currículo, e também discussões sobre avaliação, fundamentadas em textos de Jussara Hoffaman, Luckesi, etc.
Os cursistas, a princípio, ficaram um pouco apreensivos, mas logo se contagiaram com as discussões e começaram a falar sobre as formas de avaliar e também como se sentiam ao avaliar e serem avaliados. Logo depois dividimos os grupos a partir dos desenhos que foram feitos por eles sobre o que significava avaliação.
Já em grupo, conversamos sobre as modalidades de avaliação e foi passado para os cursistas um material de apoio, bem como algumas questões da Prova Brasil da 8ª série e também a tabela com os descritores da matriz de referência de Língua Portuguesa, para que eles respondessem duas questões, encontrassem os descritores e os assuntos que poderiam ser trabalhados a partir deles.
Observei que este trabalho foi muito importante para eles, visto que não conheciam os descritores e após a correção da atividade foi feita uma explanação mais detalhada sobre o que são descritores, matriz de referência, escala de proficiência e também como são elaboradas as questões da Prova Brasil e do Enem, porque tive a oportunidade de participar do curso Oficina de Elaboração de Itens com o pessoal do INEP e assim esclarecer muitas dúvidas de meus colegas professores.
Depois dessa atividade foram apresentados alguns slides com os resultados do SAEB de algumas escolas e até de uma das escolas deles, para que ficasse mais real e passado também o site do inep para que eles pudessem acessar. A discussão foi muito rica e fechamos o momento com um vídeo “ler devia ser proibido”, comentamos e foi perguntado qual seria o objetivo da oficina. Eles construíram coletivamente e apresentei o meu. Concluímos que o mesmo fora contemplado e partimos para a avaliação da oficina.
Pela avaliação percebeu-se que os cursistas gostaram muito da oficina, como pode ser constatado através de algumas falas: “A oficina foi bastante produtiva, porque conhecemos aspectos teóricos das avaliações externas”; “Promoveu reflexões acerca de elaborarmos avaliações de modo mais objetivo”; “O encontro foi rico, porque falar e discutir avaliação é sempre necessário”; “Acrescentou bastante, pois a parte de análise da matriz de referência e os tópicos e descritores de Língua Portuguesa facilitou o meu entendimento e aproximação do que está por trás de uma avaliação”; “Gostei bastante, pois foram discutidos assuntos polêmicos da nossa profissão”; “Acrescentou-me conhecimentos sobre a avaliação, mostrando-me esse processo como algo a ser feito coletivamente”; “A oficina de hoje foi muito enriquecedora no sentido de fornecer ao professor novas e diversas formas de trabalhar a Língua Portuguesa com os alunos. Também adquiri uma perspectiva mais clara sobre o ENEM e SAEB, além de me sensibilizar melhor sobre a atuação eficiente do professor no processo ensino-aprendizagem”.
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