quarta-feira, 28 de abril de 2010

OFICINA de arte

Para arrumar a sala dessa vez coloquei várias réplicas de obras de artes famosas de autores como Portinari e Leonardo Da Vinci e também alguns objetos para perguntar aos cursistas o que era não arte para eles.
Será arte? O que é arte? A partir dessas perguntas bastante instigantes comecei a oficina. Primeiro colocando um slide onde mostrava a natureza e nela algumas pedras que através da computação gráfica tomavam formas de animais, pessoas e até de mãos que rezavam, bem como uma música com fundo religioso. A partir daí pedi para que falassem sobre o que era arte para eles e que observassem a sala e os objetos nelas dispostos para uma discussão posterior.
Logo depois foi feita a divisão de grupos com réplicas de “objetos de arte”, como capa de romances, de filmes, figuras de obras de Oscar Niemaieir, pinturas e trechos de músicas. Nesse momento começamos a discussão sobre o conceito de arte e alguns não concordaram com o mesmo e até o confundiam com artesanato. Discutimos bastante, alguns colegas colocaram suas opiniões e tentei tirar suas dúvidas, falando sobre o conceito de arte e o que era ou não considerado arte e lembrando sempre da arte literária e das figuras de linguagem nela contidas.
Em seguida coloquei alguns slides para sistematizar o assunto e socializei o livro que tinha estudado: Didática do ensino da arte a língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer a arte, das autoras Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque e M. Terezinha Telles Guerra.
A seguir foi realizado o trabalho em grupo com a resolução de alguns exercícios e também a análise do AAA 2 versão do professor e sugestões de atividades, adequando-as a série e depois observando quais tópicos e descritores foram contemplados na atividade.
Os cursistas fizeram propostas de atividades muito boas, alguns até sugeriram filmes para trabalhar sobre o tema. E então avaliaram a oficina escrevendo que: “A arte é mesmo uma possibilidade de criação e de atração. Observei que o contato entre os parceiros e a formadora foi muito bom, além de o conteúdo ter sido aprazível e dinâmico. Foi muito importante e instigadora esta oficina”; “O conteúdo da oficina de hoje foi bastante peculiar para todos nós professores. Acredito que o grupo se envolveu nas atividades, houve troca de informações que chegaram ao ponto de acrescentar muito para a nossa prática docente. As estratégias da formadora foram bastante interessantes”; “Foi muito interessante e o que mais me chamou a atenção foi a troca de ideias entre os cursistas”; “Relembrei e pude conhecer também novas formas de se trabalhar a arte como um todo, reforçando nossa prática pedagógica, enriquecendo nossas aulas pude interagir e trocar experiências”; “Como sempre os encontros são relevantes. Cursista/formadora, atividades envolventes, estimulantes e inovadoras para serem aplicadas na sala de aula.

terça-feira, 27 de abril de 2010

OFICINA de intertextualidade

Ai meu Deus. Assumi mais duas turmas! Então nos dias 7 e 8 de abril realizei oficinas em Serrinha com uma turma e em Coité com duas, porque a outra formadora saiu de licença maternidade.
Por sorte não tive dificuldades, porque já conhecia todos os cursistas, enquanto coordenadora local e nossos laços já haviam se estreitado. Então desenvolvi minhas oficinas, como de costume arrumando a sala, só que dessa vez coloquei vários textos que continham intertextualidade na arte, na literatura, na música, em propagandas e em filmes.
Para sensibilização utilizei o slide com o trecho bíblico “Feliz a nação, cujo Deus é o senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança”. (Salmo 32), aproveitando para fazer um paralelo entre a questão da hereditariedade e a intertextualidade.
Os cursistas se deliciaram com as gravuras e fizemos questão de passear por todas elas, falando também das várias formas de intertextualidade, como paródia, alusão, referência, citação e paráfrase, as quais foram aproveitadas para a divisão dos grupos.
Neste momento senti que muitas pessoas misturavam alusão com referência e utilizando-me do estudo com o livro de Graça Paulino, Intertextualidades teoria e prática procurei exemplificar e mostrar a diferença entre ambas. Percebi também que muitos tinham dúvida sobre pastiche e também exemplifiquei.
Foi feita a leitura do texto de referência e também a produção textual a partir do texto O patinho realmente feio, constante no TP, onde cada grupo produziria outro texto a partir daquele com o tipo de intertextualidade que tinha recebido.
As produções ficaram excelentes e algumas engraçadas, servindo também para tirar dúvidas sobre o tema, que foi sistematizado através de slides. Sugeri além do livro supracitado, outros como Intertextualidade diálogos possíveis, Ler e compreender o sentido dos textos e O texto e a construção de sentidos, de Koch.
Essa oficina foi realmente deliciosa, pois trabalhar o diálogo presente nos textos é muito bom e também por isso as avaliações não poderiam ser diferentes: Quanto eu cheguei “me deparei com um ambiente muito agradável nos chamando a atenção para ilustrações parodianas. As estratégias utilizadas serviram para ajudar-nos a compreender melhor o assunto da oficina, no que se referia a intertextualidade. A socialização dos trabalhos também foi muito importante para a compreensão dos conteúdos trabalhados na referida oficina”; “observei o ambiente da oficina decorado de acordo com o tema. Apesar de ser complexo trabalhar a intertextualidade, as discussões e as dinâmicas durante a oficina foram claras para se perceber o diálogo entre os textos; “Tinha uma visão da intertextualidade um tanto restrita, mas a partir da oficina de hoje pude perceber diferenças básicas entre os tipos de intertextualidades existentes. As estratégias utilizadas pela formadora foram muito interessantes e surtiram o efeito esperado”; “Percebi que a aula prometia. Os textos expostos na parede, com o fim de trabalhar a intertextualidade foram muito bem selecionados. A leitura e discussão do texto de referência foram produtivas. As produções textuais feitas pela turma permitiram esclarecer os tipos de intertextualidade. Enfim, quando cheguei, gostei do que vi”.