Para arrumar a sala dessa vez coloquei várias réplicas de obras de artes famosas de autores como Portinari e Leonardo Da Vinci e também alguns objetos para perguntar aos cursistas o que era não arte para eles.
Será arte? O que é arte? A partir dessas perguntas bastante instigantes comecei a oficina. Primeiro colocando um slide onde mostrava a natureza e nela algumas pedras que através da computação gráfica tomavam formas de animais, pessoas e até de mãos que rezavam, bem como uma música com fundo religioso. A partir daí pedi para que falassem sobre o que era arte para eles e que observassem a sala e os objetos nelas dispostos para uma discussão posterior.
Logo depois foi feita a divisão de grupos com réplicas de “objetos de arte”, como capa de romances, de filmes, figuras de obras de Oscar Niemaieir, pinturas e trechos de músicas. Nesse momento começamos a discussão sobre o conceito de arte e alguns não concordaram com o mesmo e até o confundiam com artesanato. Discutimos bastante, alguns colegas colocaram suas opiniões e tentei tirar suas dúvidas, falando sobre o conceito de arte e o que era ou não considerado arte e lembrando sempre da arte literária e das figuras de linguagem nela contidas.
Em seguida coloquei alguns slides para sistematizar o assunto e socializei o livro que tinha estudado: Didática do ensino da arte a língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer a arte, das autoras Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque e M. Terezinha Telles Guerra.
A seguir foi realizado o trabalho em grupo com a resolução de alguns exercícios e também a análise do AAA 2 versão do professor e sugestões de atividades, adequando-as a série e depois observando quais tópicos e descritores foram contemplados na atividade.
Os cursistas fizeram propostas de atividades muito boas, alguns até sugeriram filmes para trabalhar sobre o tema. E então avaliaram a oficina escrevendo que: “A arte é mesmo uma possibilidade de criação e de atração. Observei que o contato entre os parceiros e a formadora foi muito bom, além de o conteúdo ter sido aprazível e dinâmico. Foi muito importante e instigadora esta oficina”; “O conteúdo da oficina de hoje foi bastante peculiar para todos nós professores. Acredito que o grupo se envolveu nas atividades, houve troca de informações que chegaram ao ponto de acrescentar muito para a nossa prática docente. As estratégias da formadora foram bastante interessantes”; “Foi muito interessante e o que mais me chamou a atenção foi a troca de ideias entre os cursistas”; “Relembrei e pude conhecer também novas formas de se trabalhar a arte como um todo, reforçando nossa prática pedagógica, enriquecendo nossas aulas pude interagir e trocar experiências”; “Como sempre os encontros são relevantes. Cursista/formadora, atividades envolventes, estimulantes e inovadoras para serem aplicadas na sala de aula.
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