Ufa! Consegui vencer mais uma etapa! Realizei as três oficinas sobre coesão textual, mas como sempre o prazer e a sensação de dever cumprido compensam no final e ao lermos as avaliações dos cursistas.
Esta oficina, para mim foi uma das melhores. Não estava pesada, os textos escolhidos foram maravilhosos e como nossa colega coloca, uma oficina realmente “gostosa”. Até os professores comentaram que esperavam que fosse “chata”, porque trabalhar a coesão, não é muito fácil.
Enfim, ao iniciar as atividades distribui os trechos dos silogismos e pedi para que cada um lesse e tentasse encontrar o colega que estava com a parte que o completaria. Todos leram e aproveitei para perguntar se sabiam o nome que isso recebia e falei da lógica das frases, das premissas maior e menor e também da conclusão. Depois pedi que cada um fechasse o seu papel de forma a construir um elo, ir juntando com os do colega para formar uma corrente, que assim como os elos que formavam a corrente, os laços coesivos davam coesão e tornavam o texto coerente, dando textualidade ao mesmo.
Ainda com os cursista de pé, passei os slides com a mensagem Elos da vida e pedi a um professor que fizesse a leitura. Distribui também a mesma mensagem, individualmente e pedi que fizessem alguns comentários, que por sinal foram riquíssimos.
Fiz a mobilização dos conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência e distribui um papel onde os cursistas iriam completar as frases: O que o texto me diz e O que eu tenho a dizer ao texto? Depois dessa leitura todos os grupos apresentaram a atividade relatando as informações explícitas e implícitas do texto. Aproveitei aí para fazer a sistematização e falar da questão das modalidades de coesão, que são a referencial e a sequencial e explicar cada uma. Ao falar da sequencial, também mostrei que no texto literário nem sempre aparecem os elementos coesivos, mas o texto tem sentido, portanto coesão e coerência.
Ilustrei a situação com o texto “O show”, constante no TP e mostrei exemplos de como esse texto tinha sido produzido, a partir de um cartaz, de uma propaganda de um show de Milton Nascimento, tudo isso retirado do livro A coerência textual.
Dando continuidade pedi que analisassem as atividades do AAA 5, aulas 1 e 2, p. 107 a 109, observando o assunto, a turma e também os tópicos e descritores da matriz de referência. Nesse momento os cursistas se empolgaram e começaram a responder a atividade e comentaram que o texto era muito interessante. Então fechei a questão da coesão e da coerência com o texto “O laço e o abraço”.
Depois desse momento distribuí um texto falando sobre os critérios de avaliação do portfólio, coloquei alguns slides com o modelo de arrumação desse instrumento e fui tirando as dúvidas que surgiram sobre a arrumação e as etapas finais da sua construção. Também sinalizei que já havia colocado no nosso e-mail coletivo o material em slide, para que eles pudessem consultá-lo em caso de dúvidas, alertando também a data de entrega e alteração no cronograma.
Por fim distribui a avaliação para que os cursistas pudessem dizer o que acharam da oficina, o que foi válido ou não e muitos acrescentaram o quão importante foi para relembrar o assunto em foco e para a sua prática pedagógica, como registra-se através de algumas falas., que deveriam completar o trecho: A palavra que expressa minha impressão sobre a oficina é......, pois...”Informação, pois aprendi as diferenças sobre coesão e coerência e sua aplicabilidade nos textos”; “Aprendizado, pois hoje acrescentei ao meu “acervo” intelectual informações extras sobre coesão e coerência textual”; “gratificante, pois discutiu a importância de trabalhar textos coerentes com nossos alunos”; “clareza, pois a cada oficina fica mais claro algumas coisas que durante o estudo individual apresentei dificuldade de entendimento e consequentemente a aplicação em sala de aula fica melhor”;”reconhecimento, pois gosto muito dessa discussão sobre coesão e coerência textuais. Na faculdade fizemos muitas leituras que me ajudaram a compreender e a transformar minha prática. A grande contribuição do gestar, no entanto, se dá na metodologia, nas atividades didáticas, nas sequências pedagógicas”.
Esta oficina parecia até, como alguns cursistas colocaram. que era o encerramento, porque os textos trabalhados, apesar de tratarem da coesão e da coerência tinham mensagens de amizade, carinho, a ponto dos professores perguntarem se não teria o Gestar para o Ensino Médio e fazerem uma solicitação para que fosse entregue a coordenação geral do programa, onde todos os presentes assinaram.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
OFICINA MERGULHO NO TEXTO
Nas oficinas dos dias 12 e 13 de maio iniciei as atividades lendo o roteiro, apresentando o objetivo e também um trecho bíblico que tinha relação com a questão da correção textual quando dizia que: “Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido”. (Provérbios, 12-1)
Dando continuidade exibi o vídeo “Capturar o vento”. Na primeira vez fiz algumas perguntas relacionadas as informações explícitas. Repeti o vídeo e perguntei sobre as informações implícitas e na terceira vez, onde todos puderam observar mais atentamente, já aconteceu a extrapolação do texto, onde aproveitei para dizer que alguns autores dizem que o texto só é dele enquanto não começa a circular. A partir do momento que os leitores entram em ação o texto também já pertence a eles.
Logo depois foram feitas algumas perguntas sobre o tipo de leitura que os alunos gostavam de fazer, se eles liam e porque liam pouco, para fazer a mobilização dos conhecimentos prévios e posterior leitura do texto de referência.
A divisão de grupos foi feita a partir de encartes de folhetos com propagandas de livros paradidáticos, de onde foram recortados também a sinopse e pedido aos cursistas que construíssem uma sinopse a partir dos títulos que tinham recebido. Essa atividade foi excelente e os cursistas comentaram que utilizariam em suas aulas.
A seguir, os cursistas fizeram o confronto das suas sinopses coma as do livro e algumas até coincidiram, como se eles já conhecessem o material. Socializamos também a leitura e conclusões sobre o texto de referencia, onde aproveitei para sistematizar e mostrar um quadro retirado do livro de Irandé Antunes, Aula de Português, onde a autora fala sobre a importância do planejamento, da escrita e da reescrita.
Apresentei também a revista Nova Escola, edição especial sobre a tarefa de ler em todas as disciplinas e pedi aos professores para analisarem atividades do AAA 4, observando o conteúdo, os objetivos e os descritores da matriz de referência.
Como sempre, os cursistas avaliaram a oficina falando das contribuições que a mesma tinha dado para a sua prática pedagógica respondendo ao questionamento: Durante a oficina mergulho no texto “Vi... textos interessantes, vídeos pertinentes a oficina e como são importantes as oficinas para que consigamos adequar o ensino à realidade. Percebi... que a leitura é fundamental, mas que nosso aluno precisa ser incentivado a ler. E que só podemos cobrar o que damos. Portanto devemos ter paixão pela leitura e fazer esse aluno entender que é fundamental ler e entender o que se lê. Conclui... que a leitura perpassa por todo processo de aprendizagem”...
Dando continuidade exibi o vídeo “Capturar o vento”. Na primeira vez fiz algumas perguntas relacionadas as informações explícitas. Repeti o vídeo e perguntei sobre as informações implícitas e na terceira vez, onde todos puderam observar mais atentamente, já aconteceu a extrapolação do texto, onde aproveitei para dizer que alguns autores dizem que o texto só é dele enquanto não começa a circular. A partir do momento que os leitores entram em ação o texto também já pertence a eles.
Logo depois foram feitas algumas perguntas sobre o tipo de leitura que os alunos gostavam de fazer, se eles liam e porque liam pouco, para fazer a mobilização dos conhecimentos prévios e posterior leitura do texto de referência.
A divisão de grupos foi feita a partir de encartes de folhetos com propagandas de livros paradidáticos, de onde foram recortados também a sinopse e pedido aos cursistas que construíssem uma sinopse a partir dos títulos que tinham recebido. Essa atividade foi excelente e os cursistas comentaram que utilizariam em suas aulas.
A seguir, os cursistas fizeram o confronto das suas sinopses coma as do livro e algumas até coincidiram, como se eles já conhecessem o material. Socializamos também a leitura e conclusões sobre o texto de referencia, onde aproveitei para sistematizar e mostrar um quadro retirado do livro de Irandé Antunes, Aula de Português, onde a autora fala sobre a importância do planejamento, da escrita e da reescrita.
Apresentei também a revista Nova Escola, edição especial sobre a tarefa de ler em todas as disciplinas e pedi aos professores para analisarem atividades do AAA 4, observando o conteúdo, os objetivos e os descritores da matriz de referência.
Como sempre, os cursistas avaliaram a oficina falando das contribuições que a mesma tinha dado para a sua prática pedagógica respondendo ao questionamento: Durante a oficina mergulho no texto “Vi... textos interessantes, vídeos pertinentes a oficina e como são importantes as oficinas para que consigamos adequar o ensino à realidade. Percebi... que a leitura é fundamental, mas que nosso aluno precisa ser incentivado a ler. E que só podemos cobrar o que damos. Portanto devemos ter paixão pela leitura e fazer esse aluno entender que é fundamental ler e entender o que se lê. Conclui... que a leitura perpassa por todo processo de aprendizagem”...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
OFICINA de tipologia textual
“O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Só com a presença de Deus mesmo para aguentar tantas oficinas em um mesmo mês. Três turmas em dois lugares, então nove oficinas. Venci e aqui estou a relatar.
Iniciei as oficinas distribuindo o material com os elementos da natureza e com uma bala colada. Pedi a alguns cursistas que lessem e fizessem alguns comentários e aproveitei para perguntar se acreditavam em horóscopo. A maioria disse que não, mas que lia de vez em quando. Pedi que observassem a sala que estava arrumada com todos os signos do zodíaco e a seguir passei uns slides de sensibilização com os respectivos signos, fazendo uma analogia que os signos estavam presentes em nossa vida, assim como os tipos e gêneros textuais.
Logo depois distribui um cartãozinho e pedi que fizessem previsões para a oficina do dia. Foi muito engraçado e ao mesmo tempo descobrimos que algumas pessoas até conheciam maneiras de fazer previsões de verdade.
A partir daí aproveitei para perguntar se eles observaram o tempo verbal predominante e também e qual era o gênero e tipo textual. Então diferenciei tipos de gêneros e sugeri leituras como Gêneros textuais e ensino, de Angela Paiva Dionisio; Produção textual análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antonio Marcuschi; Dicionário de gêneros textuais, de Sérgio Roberto Costa; Para entender o texto e Lições de texto: leitura e redação, de Platão e Fiorim, passando os respectivos livros para que os cursistas tivessem contato com os mesmos.
A seguir fiz algumas perguntas relacionadas aos tipos textuais, fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios para a posterior leitura do texto de referência, que foi comentado pelos cursistas. Depois dessa discussão foi entregue um texto de Jô Soares com o título “Composição: o salário mínimo. Foi realizada uma leitura compartilhada e depois nos grupos feita uma discussão onde um deles deveria encontrar argumentos que comprovassem que o texto se tratava de uma atividade escolar, o outro que não era um exercício escolar e os outros dois deveriam criar uma atividade didática indicando a série, objetivo e encontrar os tópicos e descritores da matriz de referencia de Língua Portuguesa.
A atividade ficou interessantíssima, até porque não pedi que abrissem o TP e lessem o texto, pois ele estava lá, mas entreguei uma xerox e pude perceber a falta de leitura por parte de alguns cursistas. Ainda em grupo foi feita a análise de uma atividade do AAA 3 do professor e encontrada também tópicos e descritores.
Para sistematizar o assunto passei em slides um quadro com as sequências tipológicas e também distribuí o mesmo quadro para os cursistas, que ainda fizeram algumas perguntas sobre os tipos, mas acredito que tenha respondido e conseguido tirar as dúvidas.
Ao final da última oficina já estava exausta, mas ao mesmo tempo agradecida por ter conseguido dar conta de tantas atividades e pude perceber através das avaliações, que fiz bem o meu trabalho, pois os cursistas colocaram que: “A oficina contribuiu para repensarmos o trabalho com tipologia textual no sentido de ampliá-lo, pois tradicionalmente apensa os tipos descritivo, narrativo e argumentativo têm sido priorizado na escola”; “Aconteceu na quarta-feira do dia 28-04-10 a oficina do Gestar. Como não poderia deixar de ser construímos conhecimentos e nos divertimos também. Em diversos momentos discutimos os gêneros textuais e a tipologia dos mesmos. No próximo encontro estaremos aqui, engajados numa mesma causa: a construção do conhecimento”; “A oficina deixou bem claro as seqüências tipológicas: descritiva, narrativa, expositiva, argumentativa, injuntiva e preditiva, bem como a diferença entre gênero e tipo. A formadora demonstra bastante embasamento em coordenar a oficina. A turma mostrou-se bastante participativa”.
Iniciei as oficinas distribuindo o material com os elementos da natureza e com uma bala colada. Pedi a alguns cursistas que lessem e fizessem alguns comentários e aproveitei para perguntar se acreditavam em horóscopo. A maioria disse que não, mas que lia de vez em quando. Pedi que observassem a sala que estava arrumada com todos os signos do zodíaco e a seguir passei uns slides de sensibilização com os respectivos signos, fazendo uma analogia que os signos estavam presentes em nossa vida, assim como os tipos e gêneros textuais.
Logo depois distribui um cartãozinho e pedi que fizessem previsões para a oficina do dia. Foi muito engraçado e ao mesmo tempo descobrimos que algumas pessoas até conheciam maneiras de fazer previsões de verdade.
A partir daí aproveitei para perguntar se eles observaram o tempo verbal predominante e também e qual era o gênero e tipo textual. Então diferenciei tipos de gêneros e sugeri leituras como Gêneros textuais e ensino, de Angela Paiva Dionisio; Produção textual análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antonio Marcuschi; Dicionário de gêneros textuais, de Sérgio Roberto Costa; Para entender o texto e Lições de texto: leitura e redação, de Platão e Fiorim, passando os respectivos livros para que os cursistas tivessem contato com os mesmos.
A seguir fiz algumas perguntas relacionadas aos tipos textuais, fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios para a posterior leitura do texto de referência, que foi comentado pelos cursistas. Depois dessa discussão foi entregue um texto de Jô Soares com o título “Composição: o salário mínimo. Foi realizada uma leitura compartilhada e depois nos grupos feita uma discussão onde um deles deveria encontrar argumentos que comprovassem que o texto se tratava de uma atividade escolar, o outro que não era um exercício escolar e os outros dois deveriam criar uma atividade didática indicando a série, objetivo e encontrar os tópicos e descritores da matriz de referencia de Língua Portuguesa.
A atividade ficou interessantíssima, até porque não pedi que abrissem o TP e lessem o texto, pois ele estava lá, mas entreguei uma xerox e pude perceber a falta de leitura por parte de alguns cursistas. Ainda em grupo foi feita a análise de uma atividade do AAA 3 do professor e encontrada também tópicos e descritores.
Para sistematizar o assunto passei em slides um quadro com as sequências tipológicas e também distribuí o mesmo quadro para os cursistas, que ainda fizeram algumas perguntas sobre os tipos, mas acredito que tenha respondido e conseguido tirar as dúvidas.
Ao final da última oficina já estava exausta, mas ao mesmo tempo agradecida por ter conseguido dar conta de tantas atividades e pude perceber através das avaliações, que fiz bem o meu trabalho, pois os cursistas colocaram que: “A oficina contribuiu para repensarmos o trabalho com tipologia textual no sentido de ampliá-lo, pois tradicionalmente apensa os tipos descritivo, narrativo e argumentativo têm sido priorizado na escola”; “Aconteceu na quarta-feira do dia 28-04-10 a oficina do Gestar. Como não poderia deixar de ser construímos conhecimentos e nos divertimos também. Em diversos momentos discutimos os gêneros textuais e a tipologia dos mesmos. No próximo encontro estaremos aqui, engajados numa mesma causa: a construção do conhecimento”; “A oficina deixou bem claro as seqüências tipológicas: descritiva, narrativa, expositiva, argumentativa, injuntiva e preditiva, bem como a diferença entre gênero e tipo. A formadora demonstra bastante embasamento em coordenar a oficina. A turma mostrou-se bastante participativa”.
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