A oficina que trabalhou os tipos de gramática aconteceu no dia 27-11-2009. Os cursistas foram recebidos e acolhidos com a mensagem “Criação”, de Gilberto Mendonça Teles, que foi comentada por alguns. Logo depois foi feita a mobilização dos conhecimentos prévios com o título da música “Morda minha língua”, de Eliana Printes. Os professores cantaram e disseram que gostaram muito da mesma e que estariam trabalhando com a letra e melodia com suas turmas, visto que fala de todas as gramáticas.
A seguir foi passado um “livrinho”, em branco para os cursistas colocarem qual o conceito que tinham de gramática. A grande maioria escreveu o conceito da gramática normativa, mas discutimos e também falamos da descritiva e da internalizada, fazendo uma ponte com a oficina passada que foi de variação lingüística.
Foi realizada a divisão de grupos para a leitura do texto de referência e alguns questionamentos foram lançados para no tocante aos três tipos de gramática e agora também utilizando o ensino prescritivo, reflexivo e produtivo, fato que tornou a oficina bem dinâmica.
Ainda em grupo foi feita a análise do texto de uma criança da 5ª série para observarmos como o professor costuma corrigir os textos dos alunos. Essa análise foi riquíssima e cada grupo contribuía com o anterior, dando sugestões, bem como apresentando experiências exitosas que tinham vivenciado recentemente.
A oficina teve como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística que foi alcançado com louvor. Foi passado também um vídeo com uma charge intitulada “Aula de português”, onde trabalhava algumas questões do novo acordo ortográfico.
Percebi que os cursistas estavam muito cansados, mas isso não os impediu de participar das atividades e das discussões com entusiasmo. Mais uma vez saí da oficina muito cansada, porque é um desgaste muito grande trabalharmos quatro horas seguidas, embora com a sensação de dever cumprido, principalmente porque conseguimos concordar em vários pontos e também deixar a semente de que precisamos ser criteriosos ao corrigirmos os textos dos nossos alunos, priorizando um elemento, a cada correção, sem esquecer da reescrita dos mesmos.
Assim os cursistas avaliaram as oficinas: “Falamos sobre tipos de gramática de um jeito simples, dinâmico e muito interessante”; “Tudo que reavaliamos do nosso trabalho do dia-a-dia em sala de aula é proveitoso. Essa oficina nos fez pensar em tudo que é necessário para o nosso trabalho. Foi muito bom”; Relembrei as diferenças básicas entre as gramáticas: normativa, descritiva e internalizada. Aprendi novas estratégias para “priorizar” minhas correções nas produções textuais”; “Foi muito legal analisar a existência das três gramáticas, analisar o texto do aluno, compartilhar experiências de correções de produção textual! Enfim, foi uma vivência super legal!”
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
RELATO DA OFICINA Nº 9: VARIEDADE LINGUÍSTICA
No dia 20-11-2009 realizou-se a oficina de Variedade Linguística. Iniciamos com uma quantidade pequena de cursistas, que aos poucos foi aumentando e, por isso aproveitei para ler o roteiro da oficina e o objetivo que foi discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos. Logo depois foi colocado um slide com uma frase em “internetês” “Og v6s naum tm n9da10?” e feitas algumas perguntas, como: se entendiam o que estava escrito, onde já tinham visto frases desse tipo e quem costumava utilizá-las. Depois dos questionamentos foi colada a música de Gilberto Gil “Pela Internet” e trabalhada algumas questões relacionadas a mesma.
A seguir foram distribuídas algumas falas: de uma criança de oito anos, da mãe da criança, do professor, da madrinha da criança, que também era advogada e de uma lingüista. Isso, para fazer a divisão de grupos. A partir dessas frases cada grupo deveria criar um pequeno texto e apresentá-lo depois, com as falas dessas pessoas, para que pudesse ser percebidas a questão da variação, dos níveis de monitoramento, etc. Essa atividade ficou excelente. Cada grupo procurou dramatizar a situação utilizando palavras, termos técnicos, de acordo com o personagem. Assim, mobilizou-se os conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência, que não foi utilizado o do TP, mas um outro com o mesmo assunto. Cada grupo ficou com uma parte do texto e depois de lido e discuto foi socializado para os demais. Para que os cursistas tivessem acesso ao texto na íntegra foi disponibilizado no e-mail coletivo que possuímos.
Depois das socializações e discussões foi feita uma comparação do assunto com um quadro de Dino Pretti e através de slides baseados em Marcos Bagno, em leituras de textos de Stella Maris Bortoni e Irandé Antunes, a sistematização do assunto. Utilizei também o slide com o texto “Nois mudemu”, “A oração do Matuto” e “Só nordestino entende”. Fiemos várias reflexões a respeito de como os professores têm trabalhado a variação linguística na sala de aula e tentando desfazer os equívocos, onde o tempo todo era lembrado, não só por mim, mas por alguns cursistas “que ninguém fala melhor ou pior, mas diferente”.
Trabalhamos também com o AAA, onde os cursistas analisam algumas atividades do mesmo e sugeriram as que acharam melhor, relacionando-as com o D13 da Prova Brasil.
Assim terminei mais uma oficina feliz, com a sensação de dever cumprido e passei o papel com a avaliação, com quatro modelos diferentes, que de acordo com alguma variação deveria ser completada, com expressões do tipo: “Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi...”;”Oxente, achei que a oficina de hoje foi...”; “Uai, a oficina de hoje foi...”; “Barbaridade, thê, a oficina de hoje foi...”. Então os cursistas escreveram: “’Aproveitosa’, pois propiciou rememorar os conceitos de variação lingüística reafirmando a necessidade de cada vez mais, a escola recepcionar, de forma respeitosa, as variantes não padrão que lá chegam pra, a partir daí, oportunizar a todos indistintamente, o acesso à variedade padrão, apresentando-a, não como a única legítima, mas sim como mais uma variante que é necessário dominar”; “Legal! Porque revivi conhecimentos sobre variação lingüística, pensando em formas adequadas de trabalhar com o aluno”; “Bom danado sô. Trouxe muita informação e formação para todos! Eita trem bão sô. Não poderia ser mio”; “Tri legal! Achei muito boa mesmo, apesar do assunto já ser conhecido você conseguiu passar de forma dinâmica e até mesmo divertida”.
A seguir foram distribuídas algumas falas: de uma criança de oito anos, da mãe da criança, do professor, da madrinha da criança, que também era advogada e de uma lingüista. Isso, para fazer a divisão de grupos. A partir dessas frases cada grupo deveria criar um pequeno texto e apresentá-lo depois, com as falas dessas pessoas, para que pudesse ser percebidas a questão da variação, dos níveis de monitoramento, etc. Essa atividade ficou excelente. Cada grupo procurou dramatizar a situação utilizando palavras, termos técnicos, de acordo com o personagem. Assim, mobilizou-se os conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência, que não foi utilizado o do TP, mas um outro com o mesmo assunto. Cada grupo ficou com uma parte do texto e depois de lido e discuto foi socializado para os demais. Para que os cursistas tivessem acesso ao texto na íntegra foi disponibilizado no e-mail coletivo que possuímos.
Depois das socializações e discussões foi feita uma comparação do assunto com um quadro de Dino Pretti e através de slides baseados em Marcos Bagno, em leituras de textos de Stella Maris Bortoni e Irandé Antunes, a sistematização do assunto. Utilizei também o slide com o texto “Nois mudemu”, “A oração do Matuto” e “Só nordestino entende”. Fiemos várias reflexões a respeito de como os professores têm trabalhado a variação linguística na sala de aula e tentando desfazer os equívocos, onde o tempo todo era lembrado, não só por mim, mas por alguns cursistas “que ninguém fala melhor ou pior, mas diferente”.
Trabalhamos também com o AAA, onde os cursistas analisam algumas atividades do mesmo e sugeriram as que acharam melhor, relacionando-as com o D13 da Prova Brasil.
Assim terminei mais uma oficina feliz, com a sensação de dever cumprido e passei o papel com a avaliação, com quatro modelos diferentes, que de acordo com alguma variação deveria ser completada, com expressões do tipo: “Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi...”;”Oxente, achei que a oficina de hoje foi...”; “Uai, a oficina de hoje foi...”; “Barbaridade, thê, a oficina de hoje foi...”. Então os cursistas escreveram: “’Aproveitosa’, pois propiciou rememorar os conceitos de variação lingüística reafirmando a necessidade de cada vez mais, a escola recepcionar, de forma respeitosa, as variantes não padrão que lá chegam pra, a partir daí, oportunizar a todos indistintamente, o acesso à variedade padrão, apresentando-a, não como a única legítima, mas sim como mais uma variante que é necessário dominar”; “Legal! Porque revivi conhecimentos sobre variação lingüística, pensando em formas adequadas de trabalhar com o aluno”; “Bom danado sô. Trouxe muita informação e formação para todos! Eita trem bão sô. Não poderia ser mio”; “Tri legal! Achei muito boa mesmo, apesar do assunto já ser conhecido você conseguiu passar de forma dinâmica e até mesmo divertida”.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Produções textuais de uma cursista
Telma X gestar 2009
O Gestar te traduz
Ou você resume a
Sua tradução?
Essa é uma ação
Processual que venho
A compreender a cada
Oficina e o que mais
Me fascina é vê-la
Gestar com tanto
Carinho
Nossos gêneros textuais
E ficar torcendo
Pelo êxito de nossa gestação.
Você traz hoje uma
Argumentação que
Nos convença até
À variação de forma
Que futuramente
Até a gramática
Refletirá nossa paixão
Para fazer o Gestar
Parir novas fórmulas
De se ensinar.
Isso leva tempo!
É uma gestação além
Dos nove meses.
Então no ano vindouro
Haverá ainda a
Continuidade do gestar
Quando daremos a luz
Um novo modo de
Ensinar a língua materna
E eu, certamente já
Terei concluído a
Tua tradução
Para mim: uma
Amiga gerada num
Gestar, cuja aprendizagem
Não terá fim?
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
Argumentação
Normalmente pensa-se
Que o conhecimento
É puro, informação
Mas eu digo que
É argumento.
Pois para gerar o
Conhecimento é
Preciso convencer
O outro a compreender,
Entender e aceitar:
O fazer saber
O fazer crer!
O fazer fazer!
Antes disso dizer...
Argumentar
Convencer.
Em geral, pensa-se
Que argumentar
É extrair conceitos
Já ditos, pré-ditos
Mas eu digo que
É oportunidade
Para não somente
Um, dizer:
Todos nós somos
Responsáveis pelo
Que dizemos e pensamos.
Portanto somos únicos
E plurais
Naturais de uma
Mesma massa
Uma mesma história
E desse argumento
Eu não abro mão:
Somos cimento e
Concreto de uma
Geração futura!
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
O Gestar te traduz
Ou você resume a
Sua tradução?
Essa é uma ação
Processual que venho
A compreender a cada
Oficina e o que mais
Me fascina é vê-la
Gestar com tanto
Carinho
Nossos gêneros textuais
E ficar torcendo
Pelo êxito de nossa gestação.
Você traz hoje uma
Argumentação que
Nos convença até
À variação de forma
Que futuramente
Até a gramática
Refletirá nossa paixão
Para fazer o Gestar
Parir novas fórmulas
De se ensinar.
Isso leva tempo!
É uma gestação além
Dos nove meses.
Então no ano vindouro
Haverá ainda a
Continuidade do gestar
Quando daremos a luz
Um novo modo de
Ensinar a língua materna
E eu, certamente já
Terei concluído a
Tua tradução
Para mim: uma
Amiga gerada num
Gestar, cuja aprendizagem
Não terá fim?
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
Argumentação
Normalmente pensa-se
Que o conhecimento
É puro, informação
Mas eu digo que
É argumento.
Pois para gerar o
Conhecimento é
Preciso convencer
O outro a compreender,
Entender e aceitar:
O fazer saber
O fazer crer!
O fazer fazer!
Antes disso dizer...
Argumentar
Convencer.
Em geral, pensa-se
Que argumentar
É extrair conceitos
Já ditos, pré-ditos
Mas eu digo que
É oportunidade
Para não somente
Um, dizer:
Todos nós somos
Responsáveis pelo
Que dizemos e pensamos.
Portanto somos únicos
E plurais
Naturais de uma
Mesma massa
Uma mesma história
E desse argumento
Eu não abro mão:
Somos cimento e
Concreto de uma
Geração futura!
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Oficina TP 6
A oficina de argumentação aconteceu no dia 13-11-2009. Inicialmente foi colocado um vídeo onde enfatizava a importância do planejamento e da argumentação para se chegar ao objetivo proposto.
Foram colocados slides com três lugares diferentes e pediu-se aos cursistas para construírem uma propaganda, coletivamente. Após a construção o texto foi lido por uma pessoa e retomado posteriormente, para observarmos os tipos de argumentos que foram utilizados. Logo depois foi feita uma dinâmica onde cada dupla recebeu uma frase polêmica e um concordaria e o outro discordaria da proposição. Essa dinâmica ficou excelente, porque para quem não concorda arrumar argumentos para discordar é realmente um exercício difícil. Os cursistas falaram que gostaram muito da atividade e que poderiam estar aplicando dinâmicas como estas com os alunos, adaptando-a ao assunto desejado.
Após a dinâmica foi pedido a cada dupla que lesse o texto de referência p. 59 a 61 e respondesse as questões 2 e 4 da atividade. Foi realizada a socialização das respostas e a discussão do texto, que falava dos tipos de argumento. Assim, concluiu-se com a apresentação de slides sobre os tipos de argumento e apresentado o livro, do qual fora retirado o texto.
Dando continuidade foi feita a divisão de grupos com as palavras noivo, arquiteto, dona de casa, corretor de imóveis e ladrão e entregue a cada equipe a planta baixa e a da fachada de uma casa, onde deveriam seguir os comandos e construir um texto. O objetivo dessa atividade era que os cursistas percebessem a importância do planejamento na elaboração e construção de produções textuais. Com a socialização das produções discutiu-se as etapas para produzir m texto: planejamento, escrita e reescrita. Foram sugeridas também algumas bibliografias, com autores que trabalham com tais propostas: Irandé Antunes, Lucy Calkins e Ana Maria Kaufman.
Para a próxima oficina foi feita a leitura do texto “Declaração para os meus amigos”, que é composto numa variante lingüística “não-padrão” e depois a avaliação da oficina que pedia: “sobre a oficina de hoje, concordo com..... Discordo de......
Os cursistas disseram que gostaram muito da oficina e das atividades. Uma professora fez um poema para mim e outro sobre argumentação. Outros responderam a avaliação dizendo: “Concordo com a maneira como foi planejada as dinâmicas usadas, os trabalhos em grupo e discordo de nada. Está tudo produtivo”; “Concordo com todas as atividades que foram propostas (muito boas atividades) demonstra que fazer atividades teóricas e prática-argumentativa é muito fácil e discordo de nada”.
Foi uma oficina muito gostosa de fazer e, apesar de muito cansada consegui realizar bem as atividades.
Foram colocados slides com três lugares diferentes e pediu-se aos cursistas para construírem uma propaganda, coletivamente. Após a construção o texto foi lido por uma pessoa e retomado posteriormente, para observarmos os tipos de argumentos que foram utilizados. Logo depois foi feita uma dinâmica onde cada dupla recebeu uma frase polêmica e um concordaria e o outro discordaria da proposição. Essa dinâmica ficou excelente, porque para quem não concorda arrumar argumentos para discordar é realmente um exercício difícil. Os cursistas falaram que gostaram muito da atividade e que poderiam estar aplicando dinâmicas como estas com os alunos, adaptando-a ao assunto desejado.
Após a dinâmica foi pedido a cada dupla que lesse o texto de referência p. 59 a 61 e respondesse as questões 2 e 4 da atividade. Foi realizada a socialização das respostas e a discussão do texto, que falava dos tipos de argumento. Assim, concluiu-se com a apresentação de slides sobre os tipos de argumento e apresentado o livro, do qual fora retirado o texto.
Dando continuidade foi feita a divisão de grupos com as palavras noivo, arquiteto, dona de casa, corretor de imóveis e ladrão e entregue a cada equipe a planta baixa e a da fachada de uma casa, onde deveriam seguir os comandos e construir um texto. O objetivo dessa atividade era que os cursistas percebessem a importância do planejamento na elaboração e construção de produções textuais. Com a socialização das produções discutiu-se as etapas para produzir m texto: planejamento, escrita e reescrita. Foram sugeridas também algumas bibliografias, com autores que trabalham com tais propostas: Irandé Antunes, Lucy Calkins e Ana Maria Kaufman.
Para a próxima oficina foi feita a leitura do texto “Declaração para os meus amigos”, que é composto numa variante lingüística “não-padrão” e depois a avaliação da oficina que pedia: “sobre a oficina de hoje, concordo com..... Discordo de......
Os cursistas disseram que gostaram muito da oficina e das atividades. Uma professora fez um poema para mim e outro sobre argumentação. Outros responderam a avaliação dizendo: “Concordo com a maneira como foi planejada as dinâmicas usadas, os trabalhos em grupo e discordo de nada. Está tudo produtivo”; “Concordo com todas as atividades que foram propostas (muito boas atividades) demonstra que fazer atividades teóricas e prática-argumentativa é muito fácil e discordo de nada”.
Foi uma oficina muito gostosa de fazer e, apesar de muito cansada consegui realizar bem as atividades.
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