Na segunda semana do mês de dezembro, nos dias 14 a 18, realizaram-se as Oficinas de Avaliação do Programa nos dois pólos, Conceição do Coité e Serrinha. Como coordenadora participei de todas elas e como formadora realizei a do dia 18-12 com a minha turma. Em todas elas os cursistas mostraram-se satisfeitíssimos com o programa e a todo o momento elogiavam não só o Gestar, mas também as formadoras do programa pela competência, compromisso e dedicação.
Para iniciar a oficina da sexta-feira, 18-12, foi feita a leitura do roteiro e passado um slide com a mensagem que a coordenadora pedagógica do programa enviou para todos os formadores, onde agradecia e também parabenizava pelas apresentações realizadas em Salvador. O intuito de divulgar o agradecimento da coordenação foi mostrar que nós também estamos sendo avaliados. Na sequência foi apresentada em slide a frase “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará.” (Salmo 37:5), para que pudéssemos refletir juntos sobre a nossa caminhada em 2009.
Na sensibilização foi realizada a dinâmica do quebra-cabeças, onde distribuiu-se três gravuras previamente recortadas para que fossem montadas em equipe. Assim que os cursistas conseguiram montar as gravuras discutimos sobre a trilogia que continha nas figuras: aluno, escola e professor e aproveitamos para questionar: “Como a avaliação pode ser representada?; O que deve ser considerado no processo avaliativo; Para quem está voltado o nosso olhar no processo avaliativo e como tratamos os resultados obtidos?”
Alguns cursistas falaram um pouco de como se sentem ao avaliar e quando observam os resultados encontrados e aproveitando o momento de reflexão, colocamos uma caixa com um espelho dentro com a frase “Você gostaria de ser aluno desse professor?” Convidamos cada cursista para, individualmente, se dirigir ao local onde estava a caixa e que olhasse e saísse sem fazer qualquer comentário. Foi uma dinâmica muito rica e suscitou discussões interessantes a ponto de alguns professores colocarem que na maioria das vezes gostariam de ser seus alunos, mas em alguns momentos, não.
Aproveitando o momento de auto-avaliação foram distribuídos questionários onde o cursista colocaria a sua trajetória no programa Gestar, bem como alguns cursistas se colocaram sobre a importância do Gestar em suas vidas, principalmente na sala de aula e que o mesmo tinha aumentado a auto-estima não só deles, mas também dos alunos, melhorando a qualidade das aulas ministradas.
Foi distribuído também um formulário para que os cursistas avaliassem o programa como um todo: material, formador, cronograma das oficinas, espaço físico, etc.
Para encerrar a oficina distribuímos bexigas coloridas e pedimos aos cursistas que as enchessem, entregando também algumas orientações que os grupos deveriam ler e à medida que fossem solicitados socializar com os demais colegas de outros grupos. Esse momento foi muito bom, pois a descontração foi total e alegria também, com todos os cursistas participando ativamente da atividade e pedindo para que socializássemos a dinâmica para utilizarem em outros momentos. Seguimos os passos sugeridos na dinâmica e encerramos com a música “É ouro pra mim” de Renata Arruda, com um abraço coletivo e o estouro das bolas.
Encerramos a oficina colocando um slide com a mensagem “Feliz Natal Para Todos e Todas!!! A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossas caminhadas pela vida.” Realizamos um amigo secreto roubado e saímos para a confraternização e almoçarmos todos juntos.
Neste ano as oficinas foram muito corridas, quase não tínhamos tempo para estudar, mas realmente saí dessa etapa satisfeita e espero em Deus que em 2010 tenhamos mais tempo para estudar, pois apesar do material dos TPs serem excelentes sentimos a necessidade de nos aperfeiçoar através de outras leituras sugeridas não só nas referências dos módulos, mas que nos embasarão para trabalhos posteriores.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Oficina TP 1
A oficina que trabalhou os tipos de gramática aconteceu no dia 27-11-2009. Os cursistas foram recebidos e acolhidos com a mensagem “Criação”, de Gilberto Mendonça Teles, que foi comentada por alguns. Logo depois foi feita a mobilização dos conhecimentos prévios com o título da música “Morda minha língua”, de Eliana Printes. Os professores cantaram e disseram que gostaram muito da mesma e que estariam trabalhando com a letra e melodia com suas turmas, visto que fala de todas as gramáticas.
A seguir foi passado um “livrinho”, em branco para os cursistas colocarem qual o conceito que tinham de gramática. A grande maioria escreveu o conceito da gramática normativa, mas discutimos e também falamos da descritiva e da internalizada, fazendo uma ponte com a oficina passada que foi de variação lingüística.
Foi realizada a divisão de grupos para a leitura do texto de referência e alguns questionamentos foram lançados para no tocante aos três tipos de gramática e agora também utilizando o ensino prescritivo, reflexivo e produtivo, fato que tornou a oficina bem dinâmica.
Ainda em grupo foi feita a análise do texto de uma criança da 5ª série para observarmos como o professor costuma corrigir os textos dos alunos. Essa análise foi riquíssima e cada grupo contribuía com o anterior, dando sugestões, bem como apresentando experiências exitosas que tinham vivenciado recentemente.
A oficina teve como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística que foi alcançado com louvor. Foi passado também um vídeo com uma charge intitulada “Aula de português”, onde trabalhava algumas questões do novo acordo ortográfico.
Percebi que os cursistas estavam muito cansados, mas isso não os impediu de participar das atividades e das discussões com entusiasmo. Mais uma vez saí da oficina muito cansada, porque é um desgaste muito grande trabalharmos quatro horas seguidas, embora com a sensação de dever cumprido, principalmente porque conseguimos concordar em vários pontos e também deixar a semente de que precisamos ser criteriosos ao corrigirmos os textos dos nossos alunos, priorizando um elemento, a cada correção, sem esquecer da reescrita dos mesmos.
Assim os cursistas avaliaram as oficinas: “Falamos sobre tipos de gramática de um jeito simples, dinâmico e muito interessante”; “Tudo que reavaliamos do nosso trabalho do dia-a-dia em sala de aula é proveitoso. Essa oficina nos fez pensar em tudo que é necessário para o nosso trabalho. Foi muito bom”; Relembrei as diferenças básicas entre as gramáticas: normativa, descritiva e internalizada. Aprendi novas estratégias para “priorizar” minhas correções nas produções textuais”; “Foi muito legal analisar a existência das três gramáticas, analisar o texto do aluno, compartilhar experiências de correções de produção textual! Enfim, foi uma vivência super legal!”
A seguir foi passado um “livrinho”, em branco para os cursistas colocarem qual o conceito que tinham de gramática. A grande maioria escreveu o conceito da gramática normativa, mas discutimos e também falamos da descritiva e da internalizada, fazendo uma ponte com a oficina passada que foi de variação lingüística.
Foi realizada a divisão de grupos para a leitura do texto de referência e alguns questionamentos foram lançados para no tocante aos três tipos de gramática e agora também utilizando o ensino prescritivo, reflexivo e produtivo, fato que tornou a oficina bem dinâmica.
Ainda em grupo foi feita a análise do texto de uma criança da 5ª série para observarmos como o professor costuma corrigir os textos dos alunos. Essa análise foi riquíssima e cada grupo contribuía com o anterior, dando sugestões, bem como apresentando experiências exitosas que tinham vivenciado recentemente.
A oficina teve como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística que foi alcançado com louvor. Foi passado também um vídeo com uma charge intitulada “Aula de português”, onde trabalhava algumas questões do novo acordo ortográfico.
Percebi que os cursistas estavam muito cansados, mas isso não os impediu de participar das atividades e das discussões com entusiasmo. Mais uma vez saí da oficina muito cansada, porque é um desgaste muito grande trabalharmos quatro horas seguidas, embora com a sensação de dever cumprido, principalmente porque conseguimos concordar em vários pontos e também deixar a semente de que precisamos ser criteriosos ao corrigirmos os textos dos nossos alunos, priorizando um elemento, a cada correção, sem esquecer da reescrita dos mesmos.
Assim os cursistas avaliaram as oficinas: “Falamos sobre tipos de gramática de um jeito simples, dinâmico e muito interessante”; “Tudo que reavaliamos do nosso trabalho do dia-a-dia em sala de aula é proveitoso. Essa oficina nos fez pensar em tudo que é necessário para o nosso trabalho. Foi muito bom”; Relembrei as diferenças básicas entre as gramáticas: normativa, descritiva e internalizada. Aprendi novas estratégias para “priorizar” minhas correções nas produções textuais”; “Foi muito legal analisar a existência das três gramáticas, analisar o texto do aluno, compartilhar experiências de correções de produção textual! Enfim, foi uma vivência super legal!”
sábado, 21 de novembro de 2009
RELATO DA OFICINA Nº 9: VARIEDADE LINGUÍSTICA
No dia 20-11-2009 realizou-se a oficina de Variedade Linguística. Iniciamos com uma quantidade pequena de cursistas, que aos poucos foi aumentando e, por isso aproveitei para ler o roteiro da oficina e o objetivo que foi discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos. Logo depois foi colocado um slide com uma frase em “internetês” “Og v6s naum tm n9da10?” e feitas algumas perguntas, como: se entendiam o que estava escrito, onde já tinham visto frases desse tipo e quem costumava utilizá-las. Depois dos questionamentos foi colada a música de Gilberto Gil “Pela Internet” e trabalhada algumas questões relacionadas a mesma.
A seguir foram distribuídas algumas falas: de uma criança de oito anos, da mãe da criança, do professor, da madrinha da criança, que também era advogada e de uma lingüista. Isso, para fazer a divisão de grupos. A partir dessas frases cada grupo deveria criar um pequeno texto e apresentá-lo depois, com as falas dessas pessoas, para que pudesse ser percebidas a questão da variação, dos níveis de monitoramento, etc. Essa atividade ficou excelente. Cada grupo procurou dramatizar a situação utilizando palavras, termos técnicos, de acordo com o personagem. Assim, mobilizou-se os conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência, que não foi utilizado o do TP, mas um outro com o mesmo assunto. Cada grupo ficou com uma parte do texto e depois de lido e discuto foi socializado para os demais. Para que os cursistas tivessem acesso ao texto na íntegra foi disponibilizado no e-mail coletivo que possuímos.
Depois das socializações e discussões foi feita uma comparação do assunto com um quadro de Dino Pretti e através de slides baseados em Marcos Bagno, em leituras de textos de Stella Maris Bortoni e Irandé Antunes, a sistematização do assunto. Utilizei também o slide com o texto “Nois mudemu”, “A oração do Matuto” e “Só nordestino entende”. Fiemos várias reflexões a respeito de como os professores têm trabalhado a variação linguística na sala de aula e tentando desfazer os equívocos, onde o tempo todo era lembrado, não só por mim, mas por alguns cursistas “que ninguém fala melhor ou pior, mas diferente”.
Trabalhamos também com o AAA, onde os cursistas analisam algumas atividades do mesmo e sugeriram as que acharam melhor, relacionando-as com o D13 da Prova Brasil.
Assim terminei mais uma oficina feliz, com a sensação de dever cumprido e passei o papel com a avaliação, com quatro modelos diferentes, que de acordo com alguma variação deveria ser completada, com expressões do tipo: “Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi...”;”Oxente, achei que a oficina de hoje foi...”; “Uai, a oficina de hoje foi...”; “Barbaridade, thê, a oficina de hoje foi...”. Então os cursistas escreveram: “’Aproveitosa’, pois propiciou rememorar os conceitos de variação lingüística reafirmando a necessidade de cada vez mais, a escola recepcionar, de forma respeitosa, as variantes não padrão que lá chegam pra, a partir daí, oportunizar a todos indistintamente, o acesso à variedade padrão, apresentando-a, não como a única legítima, mas sim como mais uma variante que é necessário dominar”; “Legal! Porque revivi conhecimentos sobre variação lingüística, pensando em formas adequadas de trabalhar com o aluno”; “Bom danado sô. Trouxe muita informação e formação para todos! Eita trem bão sô. Não poderia ser mio”; “Tri legal! Achei muito boa mesmo, apesar do assunto já ser conhecido você conseguiu passar de forma dinâmica e até mesmo divertida”.
A seguir foram distribuídas algumas falas: de uma criança de oito anos, da mãe da criança, do professor, da madrinha da criança, que também era advogada e de uma lingüista. Isso, para fazer a divisão de grupos. A partir dessas frases cada grupo deveria criar um pequeno texto e apresentá-lo depois, com as falas dessas pessoas, para que pudesse ser percebidas a questão da variação, dos níveis de monitoramento, etc. Essa atividade ficou excelente. Cada grupo procurou dramatizar a situação utilizando palavras, termos técnicos, de acordo com o personagem. Assim, mobilizou-se os conhecimentos prévios para a leitura do texto de referência, que não foi utilizado o do TP, mas um outro com o mesmo assunto. Cada grupo ficou com uma parte do texto e depois de lido e discuto foi socializado para os demais. Para que os cursistas tivessem acesso ao texto na íntegra foi disponibilizado no e-mail coletivo que possuímos.
Depois das socializações e discussões foi feita uma comparação do assunto com um quadro de Dino Pretti e através de slides baseados em Marcos Bagno, em leituras de textos de Stella Maris Bortoni e Irandé Antunes, a sistematização do assunto. Utilizei também o slide com o texto “Nois mudemu”, “A oração do Matuto” e “Só nordestino entende”. Fiemos várias reflexões a respeito de como os professores têm trabalhado a variação linguística na sala de aula e tentando desfazer os equívocos, onde o tempo todo era lembrado, não só por mim, mas por alguns cursistas “que ninguém fala melhor ou pior, mas diferente”.
Trabalhamos também com o AAA, onde os cursistas analisam algumas atividades do mesmo e sugeriram as que acharam melhor, relacionando-as com o D13 da Prova Brasil.
Assim terminei mais uma oficina feliz, com a sensação de dever cumprido e passei o papel com a avaliação, com quatro modelos diferentes, que de acordo com alguma variação deveria ser completada, com expressões do tipo: “Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi...”;”Oxente, achei que a oficina de hoje foi...”; “Uai, a oficina de hoje foi...”; “Barbaridade, thê, a oficina de hoje foi...”. Então os cursistas escreveram: “’Aproveitosa’, pois propiciou rememorar os conceitos de variação lingüística reafirmando a necessidade de cada vez mais, a escola recepcionar, de forma respeitosa, as variantes não padrão que lá chegam pra, a partir daí, oportunizar a todos indistintamente, o acesso à variedade padrão, apresentando-a, não como a única legítima, mas sim como mais uma variante que é necessário dominar”; “Legal! Porque revivi conhecimentos sobre variação lingüística, pensando em formas adequadas de trabalhar com o aluno”; “Bom danado sô. Trouxe muita informação e formação para todos! Eita trem bão sô. Não poderia ser mio”; “Tri legal! Achei muito boa mesmo, apesar do assunto já ser conhecido você conseguiu passar de forma dinâmica e até mesmo divertida”.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Produções textuais de uma cursista
Telma X gestar 2009
O Gestar te traduz
Ou você resume a
Sua tradução?
Essa é uma ação
Processual que venho
A compreender a cada
Oficina e o que mais
Me fascina é vê-la
Gestar com tanto
Carinho
Nossos gêneros textuais
E ficar torcendo
Pelo êxito de nossa gestação.
Você traz hoje uma
Argumentação que
Nos convença até
À variação de forma
Que futuramente
Até a gramática
Refletirá nossa paixão
Para fazer o Gestar
Parir novas fórmulas
De se ensinar.
Isso leva tempo!
É uma gestação além
Dos nove meses.
Então no ano vindouro
Haverá ainda a
Continuidade do gestar
Quando daremos a luz
Um novo modo de
Ensinar a língua materna
E eu, certamente já
Terei concluído a
Tua tradução
Para mim: uma
Amiga gerada num
Gestar, cuja aprendizagem
Não terá fim?
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
Argumentação
Normalmente pensa-se
Que o conhecimento
É puro, informação
Mas eu digo que
É argumento.
Pois para gerar o
Conhecimento é
Preciso convencer
O outro a compreender,
Entender e aceitar:
O fazer saber
O fazer crer!
O fazer fazer!
Antes disso dizer...
Argumentar
Convencer.
Em geral, pensa-se
Que argumentar
É extrair conceitos
Já ditos, pré-ditos
Mas eu digo que
É oportunidade
Para não somente
Um, dizer:
Todos nós somos
Responsáveis pelo
Que dizemos e pensamos.
Portanto somos únicos
E plurais
Naturais de uma
Mesma massa
Uma mesma história
E desse argumento
Eu não abro mão:
Somos cimento e
Concreto de uma
Geração futura!
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
O Gestar te traduz
Ou você resume a
Sua tradução?
Essa é uma ação
Processual que venho
A compreender a cada
Oficina e o que mais
Me fascina é vê-la
Gestar com tanto
Carinho
Nossos gêneros textuais
E ficar torcendo
Pelo êxito de nossa gestação.
Você traz hoje uma
Argumentação que
Nos convença até
À variação de forma
Que futuramente
Até a gramática
Refletirá nossa paixão
Para fazer o Gestar
Parir novas fórmulas
De se ensinar.
Isso leva tempo!
É uma gestação além
Dos nove meses.
Então no ano vindouro
Haverá ainda a
Continuidade do gestar
Quando daremos a luz
Um novo modo de
Ensinar a língua materna
E eu, certamente já
Terei concluído a
Tua tradução
Para mim: uma
Amiga gerada num
Gestar, cuja aprendizagem
Não terá fim?
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
Argumentação
Normalmente pensa-se
Que o conhecimento
É puro, informação
Mas eu digo que
É argumento.
Pois para gerar o
Conhecimento é
Preciso convencer
O outro a compreender,
Entender e aceitar:
O fazer saber
O fazer crer!
O fazer fazer!
Antes disso dizer...
Argumentar
Convencer.
Em geral, pensa-se
Que argumentar
É extrair conceitos
Já ditos, pré-ditos
Mas eu digo que
É oportunidade
Para não somente
Um, dizer:
Todos nós somos
Responsáveis pelo
Que dizemos e pensamos.
Portanto somos únicos
E plurais
Naturais de uma
Mesma massa
Uma mesma história
E desse argumento
Eu não abro mão:
Somos cimento e
Concreto de uma
Geração futura!
(Anedy Belisário, 13-11-2009)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Oficina TP 6
A oficina de argumentação aconteceu no dia 13-11-2009. Inicialmente foi colocado um vídeo onde enfatizava a importância do planejamento e da argumentação para se chegar ao objetivo proposto.
Foram colocados slides com três lugares diferentes e pediu-se aos cursistas para construírem uma propaganda, coletivamente. Após a construção o texto foi lido por uma pessoa e retomado posteriormente, para observarmos os tipos de argumentos que foram utilizados. Logo depois foi feita uma dinâmica onde cada dupla recebeu uma frase polêmica e um concordaria e o outro discordaria da proposição. Essa dinâmica ficou excelente, porque para quem não concorda arrumar argumentos para discordar é realmente um exercício difícil. Os cursistas falaram que gostaram muito da atividade e que poderiam estar aplicando dinâmicas como estas com os alunos, adaptando-a ao assunto desejado.
Após a dinâmica foi pedido a cada dupla que lesse o texto de referência p. 59 a 61 e respondesse as questões 2 e 4 da atividade. Foi realizada a socialização das respostas e a discussão do texto, que falava dos tipos de argumento. Assim, concluiu-se com a apresentação de slides sobre os tipos de argumento e apresentado o livro, do qual fora retirado o texto.
Dando continuidade foi feita a divisão de grupos com as palavras noivo, arquiteto, dona de casa, corretor de imóveis e ladrão e entregue a cada equipe a planta baixa e a da fachada de uma casa, onde deveriam seguir os comandos e construir um texto. O objetivo dessa atividade era que os cursistas percebessem a importância do planejamento na elaboração e construção de produções textuais. Com a socialização das produções discutiu-se as etapas para produzir m texto: planejamento, escrita e reescrita. Foram sugeridas também algumas bibliografias, com autores que trabalham com tais propostas: Irandé Antunes, Lucy Calkins e Ana Maria Kaufman.
Para a próxima oficina foi feita a leitura do texto “Declaração para os meus amigos”, que é composto numa variante lingüística “não-padrão” e depois a avaliação da oficina que pedia: “sobre a oficina de hoje, concordo com..... Discordo de......
Os cursistas disseram que gostaram muito da oficina e das atividades. Uma professora fez um poema para mim e outro sobre argumentação. Outros responderam a avaliação dizendo: “Concordo com a maneira como foi planejada as dinâmicas usadas, os trabalhos em grupo e discordo de nada. Está tudo produtivo”; “Concordo com todas as atividades que foram propostas (muito boas atividades) demonstra que fazer atividades teóricas e prática-argumentativa é muito fácil e discordo de nada”.
Foi uma oficina muito gostosa de fazer e, apesar de muito cansada consegui realizar bem as atividades.
Foram colocados slides com três lugares diferentes e pediu-se aos cursistas para construírem uma propaganda, coletivamente. Após a construção o texto foi lido por uma pessoa e retomado posteriormente, para observarmos os tipos de argumentos que foram utilizados. Logo depois foi feita uma dinâmica onde cada dupla recebeu uma frase polêmica e um concordaria e o outro discordaria da proposição. Essa dinâmica ficou excelente, porque para quem não concorda arrumar argumentos para discordar é realmente um exercício difícil. Os cursistas falaram que gostaram muito da atividade e que poderiam estar aplicando dinâmicas como estas com os alunos, adaptando-a ao assunto desejado.
Após a dinâmica foi pedido a cada dupla que lesse o texto de referência p. 59 a 61 e respondesse as questões 2 e 4 da atividade. Foi realizada a socialização das respostas e a discussão do texto, que falava dos tipos de argumento. Assim, concluiu-se com a apresentação de slides sobre os tipos de argumento e apresentado o livro, do qual fora retirado o texto.
Dando continuidade foi feita a divisão de grupos com as palavras noivo, arquiteto, dona de casa, corretor de imóveis e ladrão e entregue a cada equipe a planta baixa e a da fachada de uma casa, onde deveriam seguir os comandos e construir um texto. O objetivo dessa atividade era que os cursistas percebessem a importância do planejamento na elaboração e construção de produções textuais. Com a socialização das produções discutiu-se as etapas para produzir m texto: planejamento, escrita e reescrita. Foram sugeridas também algumas bibliografias, com autores que trabalham com tais propostas: Irandé Antunes, Lucy Calkins e Ana Maria Kaufman.
Para a próxima oficina foi feita a leitura do texto “Declaração para os meus amigos”, que é composto numa variante lingüística “não-padrão” e depois a avaliação da oficina que pedia: “sobre a oficina de hoje, concordo com..... Discordo de......
Os cursistas disseram que gostaram muito da oficina e das atividades. Uma professora fez um poema para mim e outro sobre argumentação. Outros responderam a avaliação dizendo: “Concordo com a maneira como foi planejada as dinâmicas usadas, os trabalhos em grupo e discordo de nada. Está tudo produtivo”; “Concordo com todas as atividades que foram propostas (muito boas atividades) demonstra que fazer atividades teóricas e prática-argumentativa é muito fácil e discordo de nada”.
Foi uma oficina muito gostosa de fazer e, apesar de muito cansada consegui realizar bem as atividades.
domingo, 25 de outubro de 2009
Oficina do TP 5
Na oficina do dia 23 de outubro 2009, a sala estava arrumada com gravuras que retratavam noções de estilo e coerência, como previsto no objetivo que era “Compreender a noção de estilo e como se constrói a coerência nos textos”. Os cursistas foram levados a discutir uma passagem bíblica que falava de coerência: “Tua palavra seja sempre coerente, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. (Colossenses 4:6). Foi feita a leitura de uma mensagem de Rubem Alves sobre bons professores e que falava sobre coerência, para fazer uma pequena homenagem ao professor pelo seu dia.
Os cursistas construíram juntos, um texto fatiado previamente, para constatarem a importância da coerência textual e depois foram apresentados alguns slides com a gravura de um frango, onde deveriam encontrar os autores das respostas para a pergunta: “Por que o frango atravessou a estrada?”. Tudo isso para exemplificar a noção de estilo.
A divisão de grupos foi feita a partir de trechos musicais de estilos diferentes, para em seguida trabalharmos o texto de referência, onde cada grupo resumiria alguns parágrafos e faríamos a montagem do “novo” texto, agora resumido, para observarmos a questão da coerência presente nele.
As produções ficaram excelentes e ainda em grupos trabalhou-se com os avançandos na prática, onde seriam encontrados objetivos, conteúdos e os descritores relacionados a eles. Logo depois sugeriu-se algumas atividades dos AAA, para que os cursistas pudessem utilizá-las com seus alunos.
Após a socialização das atividades foi feita a sistematização do assunto através de slides e tirada as dúvidas dos cursistas, a respeito dos temas abordados e realizada a avaliação da oficina, onde foi sugerido que os cursistas completassem a frase: “A palavra que expressa minha impressão sobre a oficina é........................., pois.............................”.
Aqui estão algumas delas: “conhecimento, pois aprendi novas informações sobre coerência textual e com a socialização das experiências de meus colegas”; “alegria, pois as oficinas são sempre dinâmicas e essa não foi diferente. A coerência em que a formadora utiliza nas oficinas são enriquecedoras...”; “esperança, pois diante dos obstáculos pessoais e/ ou profissionais nós estamos em busca de dias melhores e esta luz se acende a cada encontro nosso”; “aprender, pois aprendi mais sobre coerência textual e despertei o interesse de aprender mais”. As avaliações foram muito positivas e mais uma vez saí da oficina com a sensação de dever cumprido.
Os cursistas construíram juntos, um texto fatiado previamente, para constatarem a importância da coerência textual e depois foram apresentados alguns slides com a gravura de um frango, onde deveriam encontrar os autores das respostas para a pergunta: “Por que o frango atravessou a estrada?”. Tudo isso para exemplificar a noção de estilo.
A divisão de grupos foi feita a partir de trechos musicais de estilos diferentes, para em seguida trabalharmos o texto de referência, onde cada grupo resumiria alguns parágrafos e faríamos a montagem do “novo” texto, agora resumido, para observarmos a questão da coerência presente nele.
As produções ficaram excelentes e ainda em grupos trabalhou-se com os avançandos na prática, onde seriam encontrados objetivos, conteúdos e os descritores relacionados a eles. Logo depois sugeriu-se algumas atividades dos AAA, para que os cursistas pudessem utilizá-las com seus alunos.
Após a socialização das atividades foi feita a sistematização do assunto através de slides e tirada as dúvidas dos cursistas, a respeito dos temas abordados e realizada a avaliação da oficina, onde foi sugerido que os cursistas completassem a frase: “A palavra que expressa minha impressão sobre a oficina é........................., pois.............................”.
Aqui estão algumas delas: “conhecimento, pois aprendi novas informações sobre coerência textual e com a socialização das experiências de meus colegas”; “alegria, pois as oficinas são sempre dinâmicas e essa não foi diferente. A coerência em que a formadora utiliza nas oficinas são enriquecedoras...”; “esperança, pois diante dos obstáculos pessoais e/ ou profissionais nós estamos em busca de dias melhores e esta luz se acende a cada encontro nosso”; “aprender, pois aprendi mais sobre coerência textual e despertei o interesse de aprender mais”. As avaliações foram muito positivas e mais uma vez saí da oficina com a sensação de dever cumprido.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Oficina de Portfólio
A oficina de Portfólio aconteceu no dia 09-10-09. Os cursistas foram recepcionados com a mensagem de Graham Bell “Se andarmos apenas por caminhos já traçados, chegaremos apenas aonde os outros chegaram”. Na sequência, fizeram comentários a respeito da mesma e foi colocado um slide com uma mensagem bíblica sobre portfólio e feita a dinâmica da flor.
Logo depois distribui-se a letra da música “Tocando em Frente” de Almir Sater. Todos ouviram e cantaram entusiasmados e fizeram comentários relacionando palavras como “descoberta, dinamismo, construção, reflexão, desafio, experiências, etc.”, a alguns versos dela.
A partir dos elementos constitutivos do portfólio foi feita a divisão dos grupos e discutiram-se textos diferentes relacionados à construção e importância de se trabalhar com portfólios. Cada grupos comentou um texto e foram tiradas as dúvidas que surgiam sobre o tema. Trabalhou-se as etapas de elaboração de um portfólio, onde distribui-se um texto com um modelo de capa, folha de rosto, de acordo com as normas da ABNT, assim como os critérios de avaliação dos portfólios.
Passou-se também alguns slides com capas de portfólios do ano anterior para que os cursistas pudessem ter uma ideia, não só das etapas, mas de um trabalho elaborado, a partir de tal instrumento de avaliação. Houve também o momento de socialização das temáticas e problemáticas dos projetos.
Nesta oficina senti que os cursistas realmente perceberam a importância dessa forma de avaliação e alguns até disseram, que era uma maneira de perceber os avanços, o crescimento dos alunos, pois o que importava não era apenas o produto final, mas todo o processo de construção do conhecimento.
Assim sendo, alguns cursistas avaliaram a oficina escrevendo que: “a oficina foi muito produtiva, pois nos levou a perceber a importância de registrar atividades realizadas em sala, ao passo que avaliamo-as”; “a oficina serviu para tirarmos dúvidas sobre a elaboração do portfólio; “ampliei meus conhecimentos sobre portfólio e entendi a sua organização”; “as atividades, mais uma vez foram proveitosas e muito interessantes. Cada oficina nos proporciona momentos de reflexão e análise de nossas práticas em sala de aula”.
Logo depois distribui-se a letra da música “Tocando em Frente” de Almir Sater. Todos ouviram e cantaram entusiasmados e fizeram comentários relacionando palavras como “descoberta, dinamismo, construção, reflexão, desafio, experiências, etc.”, a alguns versos dela.
A partir dos elementos constitutivos do portfólio foi feita a divisão dos grupos e discutiram-se textos diferentes relacionados à construção e importância de se trabalhar com portfólios. Cada grupos comentou um texto e foram tiradas as dúvidas que surgiam sobre o tema. Trabalhou-se as etapas de elaboração de um portfólio, onde distribui-se um texto com um modelo de capa, folha de rosto, de acordo com as normas da ABNT, assim como os critérios de avaliação dos portfólios.
Passou-se também alguns slides com capas de portfólios do ano anterior para que os cursistas pudessem ter uma ideia, não só das etapas, mas de um trabalho elaborado, a partir de tal instrumento de avaliação. Houve também o momento de socialização das temáticas e problemáticas dos projetos.
Nesta oficina senti que os cursistas realmente perceberam a importância dessa forma de avaliação e alguns até disseram, que era uma maneira de perceber os avanços, o crescimento dos alunos, pois o que importava não era apenas o produto final, mas todo o processo de construção do conhecimento.
Assim sendo, alguns cursistas avaliaram a oficina escrevendo que: “a oficina foi muito produtiva, pois nos levou a perceber a importância de registrar atividades realizadas em sala, ao passo que avaliamo-as”; “a oficina serviu para tirarmos dúvidas sobre a elaboração do portfólio; “ampliei meus conhecimentos sobre portfólio e entendi a sua organização”; “as atividades, mais uma vez foram proveitosas e muito interessantes. Cada oficina nos proporciona momentos de reflexão e análise de nossas práticas em sala de aula”.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Oficina de Letramento TP 4
A oficina de letramento, TP 4 foi realizada no dia 02-10-2009 e começamos o acolhimento lendo o poema É preciso ler, de Almir de Miranda. Logo depois foi feita a leitura do roteiro da oficina e entregue o diário de bordo, para que os cursistas fossem registrando os momentos mais significativos.
Logo após foi pedido a três cursista que fizessem o relato do “Avançando na prática” e de como eles se sentiram ao aplicar tal atividade. Não foi possível ficar só nos três cursistas e mais outros falaram também de como tinha sido bom aplicar essas atividades, que os alunos participaram bastante. Enfim, percebeu-se que foi realmente uma atividade prazerosa de se aplicar.
Em seguida foi feita uma sensibilização a partir da música de Chico Buarque “Meu caro amigo”, onde falou-se da intergenericidade e discutiu-se sobre situações comunicativas, como o contexto em que a música foi produzida, se havia relação da letra com a proposta de letramento, etc. A partir da música foi feita a divisão de grupos, onde foram entregues alguns formulários, para que fosse feita uma simulação de dificuldade ou não da competência leitora. Os grupos apresentaram de forma bem criativa e foram sugeridas algumas atividades do AAA 4 para que eles pudessem observar e aplicar com seus alunos.
A partir, ainda dos grupos foi feito o estudo do texto de referência e discutido as questões do mesmo, além de um “passeio” pelas atividades do avançando na prática e aproveitado um deles, o da página 97, para trabalhar o poema “Cidadezinha qualquer”. A proposta foi criar uma atividade didática bem interessante para trabalhar com turmas de 5ª a 8ª séries o poema. As de atividades ficaram muito boas e todos elogiaram bastante.
Depois da socialização foi feita a sistematização do assunto, através de slides com falas de Magda Soares, Marchusci, Angela Klaiman, dentre outros, sobre o que significava letramento, alfabetização e escolarização e também Isabel Solé sobre os objetivos de leitura. Logo depois foi recolhido o diário de bordo, com as avaliações dos cursistas que diziam: Durante minha viagem, na oficina de letramento: “Discutimos conceitos fundamentais para entendermos letramento, socializamos experiências e isso e muito positivo para o enriquecimento do curso”; “Consegui compreender que letramento e alfabetização estão íntima e fundamentalmente “ligados”. Esta confirmação é muito importante para alicerçar o meu trabalho como auxiliadora na construção de leitura e escrita dos meus alunos e alunas [...]”; “Desenvolvemos atividades muito interessantes que, com certeza, servirão como sugestões para atividades em sala de aula [...]”; “Não foi diferente das outras oficinas, aprendemos muito, além de enriquecer e ilustrar as nossas aulas com as ideias dos colegas. Para mim este é um momento de reflexão, além de rever minhas práticas pedagógicas estou revendo minhas práticas avaliativas”.
Assim, encerou-se os trabalhos falando da próxima oficina, onde discutiríamos as etapas de elaboração e confecção do portfólio.
Logo após foi pedido a três cursista que fizessem o relato do “Avançando na prática” e de como eles se sentiram ao aplicar tal atividade. Não foi possível ficar só nos três cursistas e mais outros falaram também de como tinha sido bom aplicar essas atividades, que os alunos participaram bastante. Enfim, percebeu-se que foi realmente uma atividade prazerosa de se aplicar.
Em seguida foi feita uma sensibilização a partir da música de Chico Buarque “Meu caro amigo”, onde falou-se da intergenericidade e discutiu-se sobre situações comunicativas, como o contexto em que a música foi produzida, se havia relação da letra com a proposta de letramento, etc. A partir da música foi feita a divisão de grupos, onde foram entregues alguns formulários, para que fosse feita uma simulação de dificuldade ou não da competência leitora. Os grupos apresentaram de forma bem criativa e foram sugeridas algumas atividades do AAA 4 para que eles pudessem observar e aplicar com seus alunos.
A partir, ainda dos grupos foi feito o estudo do texto de referência e discutido as questões do mesmo, além de um “passeio” pelas atividades do avançando na prática e aproveitado um deles, o da página 97, para trabalhar o poema “Cidadezinha qualquer”. A proposta foi criar uma atividade didática bem interessante para trabalhar com turmas de 5ª a 8ª séries o poema. As de atividades ficaram muito boas e todos elogiaram bastante.
Depois da socialização foi feita a sistematização do assunto, através de slides com falas de Magda Soares, Marchusci, Angela Klaiman, dentre outros, sobre o que significava letramento, alfabetização e escolarização e também Isabel Solé sobre os objetivos de leitura. Logo depois foi recolhido o diário de bordo, com as avaliações dos cursistas que diziam: Durante minha viagem, na oficina de letramento: “Discutimos conceitos fundamentais para entendermos letramento, socializamos experiências e isso e muito positivo para o enriquecimento do curso”; “Consegui compreender que letramento e alfabetização estão íntima e fundamentalmente “ligados”. Esta confirmação é muito importante para alicerçar o meu trabalho como auxiliadora na construção de leitura e escrita dos meus alunos e alunas [...]”; “Desenvolvemos atividades muito interessantes que, com certeza, servirão como sugestões para atividades em sala de aula [...]”; “Não foi diferente das outras oficinas, aprendemos muito, além de enriquecer e ilustrar as nossas aulas com as ideias dos colegas. Para mim este é um momento de reflexão, além de rever minhas práticas pedagógicas estou revendo minhas práticas avaliativas”.
Assim, encerou-se os trabalhos falando da próxima oficina, onde discutiríamos as etapas de elaboração e confecção do portfólio.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Oficina de Avaliação
No dia 19-09-2009 realizou-se a oficina sobre avaliação. Inicialmente foi colocado um slide com o trecho da Bíblia Sagrada do livro de Gêneses “Olhou Deus tudo quanto tinha feito. Era excelente em todos os seus aspectos”. (Gn. 1:37), para sensibilizar o cursista e mostrar que até Deus, Ser infinitamente perfeito, avaliou.Então foram feitos vários comentários a partir do trecho e em seguida lido um texto de Roseana Murray “Tudo é o olhar” e também alguns comentários a respeito do mesmo.
Logo depois foi feita uma discussão sobre currículo, proposta da SEC e do MEC com a ação dinamizando currículo, e também discussões sobre avaliação, fundamentadas em textos de Jussara Hoffaman, Luckesi, etc.
Os cursistas, a princípio, ficaram um pouco apreensivos, mas logo se contagiaram com as discussões e começaram a falar sobre as formas de avaliar e também como se sentiam ao avaliar e serem avaliados. Logo depois dividimos os grupos a partir dos desenhos que foram feitos por eles sobre o que significava avaliação.
Já em grupo, conversamos sobre as modalidades de avaliação e foi passado para os cursistas um material de apoio, bem como algumas questões da Prova Brasil da 8ª série e também a tabela com os descritores da matriz de referência de Língua Portuguesa, para que eles respondessem duas questões, encontrassem os descritores e os assuntos que poderiam ser trabalhados a partir deles.
Observei que este trabalho foi muito importante para eles, visto que não conheciam os descritores e após a correção da atividade foi feita uma explanação mais detalhada sobre o que são descritores, matriz de referência, escala de proficiência e também como são elaboradas as questões da Prova Brasil e do Enem, porque tive a oportunidade de participar do curso Oficina de Elaboração de Itens com o pessoal do INEP e assim esclarecer muitas dúvidas de meus colegas professores.
Depois dessa atividade foram apresentados alguns slides com os resultados do SAEB de algumas escolas e até de uma das escolas deles, para que ficasse mais real e passado também o site do inep para que eles pudessem acessar. A discussão foi muito rica e fechamos o momento com um vídeo “ler devia ser proibido”, comentamos e foi perguntado qual seria o objetivo da oficina. Eles construíram coletivamente e apresentei o meu. Concluímos que o mesmo fora contemplado e partimos para a avaliação da oficina.
Pela avaliação percebeu-se que os cursistas gostaram muito da oficina, como pode ser constatado através de algumas falas: “A oficina foi bastante produtiva, porque conhecemos aspectos teóricos das avaliações externas”; “Promoveu reflexões acerca de elaborarmos avaliações de modo mais objetivo”; “O encontro foi rico, porque falar e discutir avaliação é sempre necessário”; “Acrescentou bastante, pois a parte de análise da matriz de referência e os tópicos e descritores de Língua Portuguesa facilitou o meu entendimento e aproximação do que está por trás de uma avaliação”; “Gostei bastante, pois foram discutidos assuntos polêmicos da nossa profissão”; “Acrescentou-me conhecimentos sobre a avaliação, mostrando-me esse processo como algo a ser feito coletivamente”; “A oficina de hoje foi muito enriquecedora no sentido de fornecer ao professor novas e diversas formas de trabalhar a Língua Portuguesa com os alunos. Também adquiri uma perspectiva mais clara sobre o ENEM e SAEB, além de me sensibilizar melhor sobre a atuação eficiente do professor no processo ensino-aprendizagem”.
Logo depois foi feita uma discussão sobre currículo, proposta da SEC e do MEC com a ação dinamizando currículo, e também discussões sobre avaliação, fundamentadas em textos de Jussara Hoffaman, Luckesi, etc.
Os cursistas, a princípio, ficaram um pouco apreensivos, mas logo se contagiaram com as discussões e começaram a falar sobre as formas de avaliar e também como se sentiam ao avaliar e serem avaliados. Logo depois dividimos os grupos a partir dos desenhos que foram feitos por eles sobre o que significava avaliação.
Já em grupo, conversamos sobre as modalidades de avaliação e foi passado para os cursistas um material de apoio, bem como algumas questões da Prova Brasil da 8ª série e também a tabela com os descritores da matriz de referência de Língua Portuguesa, para que eles respondessem duas questões, encontrassem os descritores e os assuntos que poderiam ser trabalhados a partir deles.
Observei que este trabalho foi muito importante para eles, visto que não conheciam os descritores e após a correção da atividade foi feita uma explanação mais detalhada sobre o que são descritores, matriz de referência, escala de proficiência e também como são elaboradas as questões da Prova Brasil e do Enem, porque tive a oportunidade de participar do curso Oficina de Elaboração de Itens com o pessoal do INEP e assim esclarecer muitas dúvidas de meus colegas professores.
Depois dessa atividade foram apresentados alguns slides com os resultados do SAEB de algumas escolas e até de uma das escolas deles, para que ficasse mais real e passado também o site do inep para que eles pudessem acessar. A discussão foi muito rica e fechamos o momento com um vídeo “ler devia ser proibido”, comentamos e foi perguntado qual seria o objetivo da oficina. Eles construíram coletivamente e apresentei o meu. Concluímos que o mesmo fora contemplado e partimos para a avaliação da oficina.
Pela avaliação percebeu-se que os cursistas gostaram muito da oficina, como pode ser constatado através de algumas falas: “A oficina foi bastante produtiva, porque conhecemos aspectos teóricos das avaliações externas”; “Promoveu reflexões acerca de elaborarmos avaliações de modo mais objetivo”; “O encontro foi rico, porque falar e discutir avaliação é sempre necessário”; “Acrescentou bastante, pois a parte de análise da matriz de referência e os tópicos e descritores de Língua Portuguesa facilitou o meu entendimento e aproximação do que está por trás de uma avaliação”; “Gostei bastante, pois foram discutidos assuntos polêmicos da nossa profissão”; “Acrescentou-me conhecimentos sobre a avaliação, mostrando-me esse processo como algo a ser feito coletivamente”; “A oficina de hoje foi muito enriquecedora no sentido de fornecer ao professor novas e diversas formas de trabalhar a Língua Portuguesa com os alunos. Também adquiri uma perspectiva mais clara sobre o ENEM e SAEB, além de me sensibilizar melhor sobre a atuação eficiente do professor no processo ensino-aprendizagem”.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os objetivos de leitura de acordo com Isabel Solé
SOLÉ, Isabel. Para compreender... Antes da leitura. Capítulo V. IN: Estratégias de Leitura. Tradução Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas. Ler é, sobretudo, uma atividade voluntária e prazerosa, e quando ensinamos a ler devemos levar isso em conta. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a ler. Assim, é importante distinguir situações em que “se trabalha” a leitura e situações em que simplesmente “se lê”. Na escola, ambas deveriam estar presentes, pois ambas são importantes, além disso, a leitura deve ser avaliada como instrumento de aprendizagem, informação e deleite. O professor deve mostrar-se um apaixonado pela leitura, porque é muito difícil que alguém que não sinta prazer com a leitura consiga transmiti-lo aos demais.
Para encontrar sentido no que devemos fazer – neste caso, ler – a criança tem de saber o que deve fazer – conhecer os objetivos que se pretende que alcance com sua atuação -, sentir que é capaz de fazê-lo – pensar que pode fazê-lo, que tem os recursos necessários e a possibilidade de pedir e receber a ajuda precisa – e achar interessante o que se propõe que ela faça.
Um fator que contribui para o interesse da leitura de um determinado material consiste em que este possa oferecer ao aluno certos desafios. Trata-se de conhecer e levar em conta o conhecimento prévio das crianças, com relação ao texto em questão e de oferecer a ajuda necessária para que possam construir um significado adequado sobre ele – o que não deveria ser interpretado como explicar o texto, ou seus termos mais complexos, de forma sistemática.
As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho da biblioteca ou recorre a ela, ou aquelas outras em que, com o objetivo claro – resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto.
Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho que lhe devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com a ajuda e confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante. Portanto, motivar as crianças para a leitura não consiste em que o professor diga: “Fantástico! Vamos ler! mas em que elas mesmas o digam – ou pensem. Isto se consegue planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam necessitar, evitando situações de concorrência entre as crianças que abordem contextos de uso real, que incentivem o gosto pela leitura e que deixem o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa, por exemplo.
Para que vou ler? Os objetivos dos leitores com relação a um texto podem ser muito variados e trataremos de alguns objetivos gerais cuja presença é importante na vida adulta e que podem ser trabalhados na escola.
Ler para obter informação precisa – é a leitura que realizamos quando pretendemos localizar algum dado que nos interessa. Este tipo de leitura caracteriza-se pelo fato de que, na busca de alguns dados, ocorre concomitantemente o desprezo por outros. Exemplos de tais leituras são a busca de um número telefônico em uma lista; a consulta do jornal para descobrir em que cinema e horário será projetado um filme a que queremos assistir; a consulta de um dicionário ou de uma enciclopédia, etc. o ensino da leitura para obter informação precisa requer o ensino de algumas estratégias, sem as quais este objetivo não será atingido. É preciso conhecer a ordem alfabética e saber que as listas telefônicas, os dicionários e as enciclopédias (embora nem todas) estão organizadas conforme essa ordem; também deve-se saber que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada.
Ler para seguir instruções – neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a receita de uma torta, as orientações para participar de uma oficina de experiências, etc. Quando se lê com o objetivo de “saber como fazer...”, é absolutamente necessário ler tudo e compreendê-lo, como requisito para atingir o fim proposto. Nestes casos, uma vantagem inegável é que a tarefa de leitura é completamente significativa e funcional; a criança lê porque é preciso, e, além disso, tem a necessidade de controlar sua própria compreensão. Não é suficiente ler, mas garantir a compreensão do que leu.
Ler para obter uma informação de caráter geral – esta é a leitura que fazemos quando queremos “saber de que se trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar lendo... Neste tipo de leitura não somos pressionados por uma busca concreta, nem precisamos saber detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as idéias mais gerais. Pode-se dizer que é uma leitura guiada, sobretudo pela necessidade do leitor de aprofundar-se mais ou menos nela.
Ler para aprender – é quando a finalidade consiste de forma explícita em ampliar os conhecimentos de que dispomos a partir da leitura de um texto determinado. Este texto pode ter sido indicado por outros, ou também pode ser fruto de uma decisão pessoal, isto é, lemos para aprender um texto selecionado depois de ler para obter uma informação geral sobre vários textos. Sabemos que quando o aluno lê para aprender sua leitura possui características diferentes das formas de ler dominadas por outros objetivos. Isto é, quando se estuda, pode-se realizar uma leitura geral do texto para situá-lo em seu conjunto, e depois as idéias que ele contém são aprofundadas. No caso da leitura, o leitor sente-se imerso em um processo que o leva a se autointerrogar sobre o que lê, a estabelecer relações com o que já sabe, a rever os novos termos, a efetuar recapitulações e sínteses freqüentes, a sublinhar, a anotar... Quando se lê para estudar, é comum – e de grande ajuda – elaborar resumos e esquemas sobre o que foi lido, anotar todas as dúvidas, ler o texto ou outros que possam contribuir para a aprendizagem etc. quando lemos para aprender, as estratégias responsáveis por uma leitura eficaz e controlada atualizam-se de forma integrada e consciente, permitindo a elaboração de significados que caracterizam a aprendizagem. É importante ainda que o aluno conheça detalhadamente os objetivos que se pretende atingir.
Ler para revisar um escrito próprio – quando lê o que escreveu, o autor/ revisor revisa a adequação do texto que elaborou para transmitir o significado que o levou a escrevê-lo; neste caso a leitura adota um papel de controle, de regulação, que também pode adotar quando se revisa um texto alheio, mas não é a mesma coisa. Quando leio o que escrevi, sei o que queria dizer e tenho que me por simultaneamente em meu lugar e no do futuro leitor, isto é, você. No contexto escolar, a auto-revisão das próprias redações escritas é um ingrediente imprescindível em um enfoque integrado do ensino da leitura e da escrita, útil para capacitar as crianças no uso de estratégias de redação de textos.
Ler por prazer – neste caso o leitor poderá reler um parágrafo ou mesmo um livro inteiro tantas vezes quantas for necessário; poderá saltear capítulos e voltar a eles mais tarde; o que importa, quando se trata deste objetivo, é a experiência emocional desencadeada pela leitura. É fundamental que o leitor possa ir elaborando critérios próprios para selecionar os textos que lê, assim como para avaliá-los e criticá-los.
Ler para comunicar um texto a um auditório – este tipo de leitura é própria de grupos de atividades restritos (ler um discurso, um sermão, uma conferência, uma aula magistral; ler poesia em uma apresentação). Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam compreender a mensagem emitida, e para isso, o leitor pode utilizar toda uma série de recursos – entoação, pausas, exemplos não-lidos, ênfase em determinados aspectos... – que envolvem a leitura em si e que estão destinados a torná-la amena e compreensível. Neste tipo de leitura, os aspectos formais são muito importantes; por isso, um leitor experiente nunca lerá em voz alta um texto para o qual não disponha de uma compreensão, ou seja, um texto que não tiver lido previamente, ou para o qual não dispuser de conhecimentos suficientes. A leitura eficaz em voz alta requer a compreensão do texto, como ocorre com a leitura rápida, que é produto e não um requisito da compreensão.
Ler para praticar a leitura em voz alta – pretende-se que os alunos leiam com clareza, rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e com a entoação requerida.
Ler para verificar o que se compreendeu – consiste em que alunos e alunas devam dar conta da sua compreensão, respondendo a perguntas sobre o texto ou recapitulando-o através de qualquer outra técnica. Uma visão ampla da leitura, e um objetivo geral que consista em formar bons leitores não só para o contexto escolar, mas para a vida, exige maior diversificação nos seus propósitos, nas atividades que a promovem e nos textos utilizados como meio para incentivá-la.
É sempre bom lembrar que é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade de leitura deve ser relacionada com algum propósito. No caso de ler por ler, não é adequado ficar fazendo depois perguntas sobre o que se leu. Se for preciso depois resumir o que leu, será bom que os alunos o saibam, porque lerão de forma diferente. É preciso levar em conta também que o propósito de ensinar as crianças a ler com diferentes objetivos é que, com o tempo, elas mesmas sejam capazes de se colocar objetivos de leitura que lhes interessem e que sejam adequados.
Com relação ao aluno, tudo que pode ser feito antes da leitura tem a finalidade de:
· Suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as diversas utilidades da leitura em situações que promovam sua aprendizagem significativa. Proporcionar-lhe os recursos necessários para que possa enfrentar com seguranças, confiança e interesse a atividade de leitura.
· Transformá-lo em todos os momentos em leitor ativo, isto é, em alguém que sabe por que lê e que assume sua responsabilidade ante a leitura.
Ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas. Ler é, sobretudo, uma atividade voluntária e prazerosa, e quando ensinamos a ler devemos levar isso em conta. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a ler. Assim, é importante distinguir situações em que “se trabalha” a leitura e situações em que simplesmente “se lê”. Na escola, ambas deveriam estar presentes, pois ambas são importantes, além disso, a leitura deve ser avaliada como instrumento de aprendizagem, informação e deleite. O professor deve mostrar-se um apaixonado pela leitura, porque é muito difícil que alguém que não sinta prazer com a leitura consiga transmiti-lo aos demais.
Para encontrar sentido no que devemos fazer – neste caso, ler – a criança tem de saber o que deve fazer – conhecer os objetivos que se pretende que alcance com sua atuação -, sentir que é capaz de fazê-lo – pensar que pode fazê-lo, que tem os recursos necessários e a possibilidade de pedir e receber a ajuda precisa – e achar interessante o que se propõe que ela faça.
Um fator que contribui para o interesse da leitura de um determinado material consiste em que este possa oferecer ao aluno certos desafios. Trata-se de conhecer e levar em conta o conhecimento prévio das crianças, com relação ao texto em questão e de oferecer a ajuda necessária para que possam construir um significado adequado sobre ele – o que não deveria ser interpretado como explicar o texto, ou seus termos mais complexos, de forma sistemática.
As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho da biblioteca ou recorre a ela, ou aquelas outras em que, com o objetivo claro – resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto.
Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho que lhe devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com a ajuda e confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante. Portanto, motivar as crianças para a leitura não consiste em que o professor diga: “Fantástico! Vamos ler! mas em que elas mesmas o digam – ou pensem. Isto se consegue planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam necessitar, evitando situações de concorrência entre as crianças que abordem contextos de uso real, que incentivem o gosto pela leitura e que deixem o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa, por exemplo.
Para que vou ler? Os objetivos dos leitores com relação a um texto podem ser muito variados e trataremos de alguns objetivos gerais cuja presença é importante na vida adulta e que podem ser trabalhados na escola.
Ler para obter informação precisa – é a leitura que realizamos quando pretendemos localizar algum dado que nos interessa. Este tipo de leitura caracteriza-se pelo fato de que, na busca de alguns dados, ocorre concomitantemente o desprezo por outros. Exemplos de tais leituras são a busca de um número telefônico em uma lista; a consulta do jornal para descobrir em que cinema e horário será projetado um filme a que queremos assistir; a consulta de um dicionário ou de uma enciclopédia, etc. o ensino da leitura para obter informação precisa requer o ensino de algumas estratégias, sem as quais este objetivo não será atingido. É preciso conhecer a ordem alfabética e saber que as listas telefônicas, os dicionários e as enciclopédias (embora nem todas) estão organizadas conforme essa ordem; também deve-se saber que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada.
Ler para seguir instruções – neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a receita de uma torta, as orientações para participar de uma oficina de experiências, etc. Quando se lê com o objetivo de “saber como fazer...”, é absolutamente necessário ler tudo e compreendê-lo, como requisito para atingir o fim proposto. Nestes casos, uma vantagem inegável é que a tarefa de leitura é completamente significativa e funcional; a criança lê porque é preciso, e, além disso, tem a necessidade de controlar sua própria compreensão. Não é suficiente ler, mas garantir a compreensão do que leu.
Ler para obter uma informação de caráter geral – esta é a leitura que fazemos quando queremos “saber de que se trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar lendo... Neste tipo de leitura não somos pressionados por uma busca concreta, nem precisamos saber detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as idéias mais gerais. Pode-se dizer que é uma leitura guiada, sobretudo pela necessidade do leitor de aprofundar-se mais ou menos nela.
Ler para aprender – é quando a finalidade consiste de forma explícita em ampliar os conhecimentos de que dispomos a partir da leitura de um texto determinado. Este texto pode ter sido indicado por outros, ou também pode ser fruto de uma decisão pessoal, isto é, lemos para aprender um texto selecionado depois de ler para obter uma informação geral sobre vários textos. Sabemos que quando o aluno lê para aprender sua leitura possui características diferentes das formas de ler dominadas por outros objetivos. Isto é, quando se estuda, pode-se realizar uma leitura geral do texto para situá-lo em seu conjunto, e depois as idéias que ele contém são aprofundadas. No caso da leitura, o leitor sente-se imerso em um processo que o leva a se autointerrogar sobre o que lê, a estabelecer relações com o que já sabe, a rever os novos termos, a efetuar recapitulações e sínteses freqüentes, a sublinhar, a anotar... Quando se lê para estudar, é comum – e de grande ajuda – elaborar resumos e esquemas sobre o que foi lido, anotar todas as dúvidas, ler o texto ou outros que possam contribuir para a aprendizagem etc. quando lemos para aprender, as estratégias responsáveis por uma leitura eficaz e controlada atualizam-se de forma integrada e consciente, permitindo a elaboração de significados que caracterizam a aprendizagem. É importante ainda que o aluno conheça detalhadamente os objetivos que se pretende atingir.
Ler para revisar um escrito próprio – quando lê o que escreveu, o autor/ revisor revisa a adequação do texto que elaborou para transmitir o significado que o levou a escrevê-lo; neste caso a leitura adota um papel de controle, de regulação, que também pode adotar quando se revisa um texto alheio, mas não é a mesma coisa. Quando leio o que escrevi, sei o que queria dizer e tenho que me por simultaneamente em meu lugar e no do futuro leitor, isto é, você. No contexto escolar, a auto-revisão das próprias redações escritas é um ingrediente imprescindível em um enfoque integrado do ensino da leitura e da escrita, útil para capacitar as crianças no uso de estratégias de redação de textos.
Ler por prazer – neste caso o leitor poderá reler um parágrafo ou mesmo um livro inteiro tantas vezes quantas for necessário; poderá saltear capítulos e voltar a eles mais tarde; o que importa, quando se trata deste objetivo, é a experiência emocional desencadeada pela leitura. É fundamental que o leitor possa ir elaborando critérios próprios para selecionar os textos que lê, assim como para avaliá-los e criticá-los.
Ler para comunicar um texto a um auditório – este tipo de leitura é própria de grupos de atividades restritos (ler um discurso, um sermão, uma conferência, uma aula magistral; ler poesia em uma apresentação). Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam compreender a mensagem emitida, e para isso, o leitor pode utilizar toda uma série de recursos – entoação, pausas, exemplos não-lidos, ênfase em determinados aspectos... – que envolvem a leitura em si e que estão destinados a torná-la amena e compreensível. Neste tipo de leitura, os aspectos formais são muito importantes; por isso, um leitor experiente nunca lerá em voz alta um texto para o qual não disponha de uma compreensão, ou seja, um texto que não tiver lido previamente, ou para o qual não dispuser de conhecimentos suficientes. A leitura eficaz em voz alta requer a compreensão do texto, como ocorre com a leitura rápida, que é produto e não um requisito da compreensão.
Ler para praticar a leitura em voz alta – pretende-se que os alunos leiam com clareza, rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e com a entoação requerida.
Ler para verificar o que se compreendeu – consiste em que alunos e alunas devam dar conta da sua compreensão, respondendo a perguntas sobre o texto ou recapitulando-o através de qualquer outra técnica. Uma visão ampla da leitura, e um objetivo geral que consista em formar bons leitores não só para o contexto escolar, mas para a vida, exige maior diversificação nos seus propósitos, nas atividades que a promovem e nos textos utilizados como meio para incentivá-la.
É sempre bom lembrar que é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade de leitura deve ser relacionada com algum propósito. No caso de ler por ler, não é adequado ficar fazendo depois perguntas sobre o que se leu. Se for preciso depois resumir o que leu, será bom que os alunos o saibam, porque lerão de forma diferente. É preciso levar em conta também que o propósito de ensinar as crianças a ler com diferentes objetivos é que, com o tempo, elas mesmas sejam capazes de se colocar objetivos de leitura que lhes interessem e que sejam adequados.
Com relação ao aluno, tudo que pode ser feito antes da leitura tem a finalidade de:
· Suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as diversas utilidades da leitura em situações que promovam sua aprendizagem significativa. Proporcionar-lhe os recursos necessários para que possa enfrentar com seguranças, confiança e interesse a atividade de leitura.
· Transformá-lo em todos os momentos em leitor ativo, isto é, em alguém que sabe por que lê e que assume sua responsabilidade ante a leitura.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A oficina do TP 3
No dia 04-09-2009, na Escola Antonio Bahia em Conceição do Coité aconteceu a oficina de Língua Portuguesa sobre gêneros textuais, assunto do TP 3.
Iniciamos as atividades com a leitura do texto “classificados poéticos” de Roseana Murray e com a discussão do mesmo, explicando a questão da intergenericidade presente. Logo após foi feita uma divisão de grupos para a leitura do texto de referência, p. 45 e 46. Foi uma discussão riquíssima e alguns cursistas mostraram-se conhecedores do assunto, facilitando a sistematização posterior.
Após a discussão, ainda em grupo foi realizado um trabalho com os Avançandos na prática e com os AAA, para que os cursistas conhecessem o material. A seguir foi realizada a apresentação das sugestões de atividades com os avançandos, que por sinal foram bem variadas e criativas, fato que ficou evidente e foi elogiado nas avaliações.
Iniciamos as atividades com a leitura do texto “classificados poéticos” de Roseana Murray e com a discussão do mesmo, explicando a questão da intergenericidade presente. Logo após foi feita uma divisão de grupos para a leitura do texto de referência, p. 45 e 46. Foi uma discussão riquíssima e alguns cursistas mostraram-se conhecedores do assunto, facilitando a sistematização posterior.
Após a discussão, ainda em grupo foi realizado um trabalho com os Avançandos na prática e com os AAA, para que os cursistas conhecessem o material. A seguir foi realizada a apresentação das sugestões de atividades com os avançandos, que por sinal foram bem variadas e criativas, fato que ficou evidente e foi elogiado nas avaliações.
Oficina de Projetos
A oficina ocorreu no dia 21-08 e o assunto trabalhado foi a elaboração de Projetos. A turma, inicialmente, ficou um pouco confusa, porque já trabalhava com projetos, mas não dentro da perspectiva de Nilbo Nogueira, que coloca o aluno como sujeito da ação, desde a própria escolha do tema.
Foi realizado um estudo em grupo do texto “Pedagogia de Projetos”, do autor supracitado, onde trabalhava todas as etapas de elaboração de um projeto e também a discussão do mesmo. Os professores disseram que tal atividade dentro dessa perspectiva seria para eles muito trabalhosa, embora interessante.
Acredito que os cursistas saíram da oficina contagiados com a proposta do autor, mesmo um pouco inseguros, mas coloquei-me a disposição para ajudá-los no que fosse necessário.
Foi realizado um estudo em grupo do texto “Pedagogia de Projetos”, do autor supracitado, onde trabalhava todas as etapas de elaboração de um projeto e também a discussão do mesmo. Os professores disseram que tal atividade dentro dessa perspectiva seria para eles muito trabalhosa, embora interessante.
Acredito que os cursistas saíram da oficina contagiados com a proposta do autor, mesmo um pouco inseguros, mas coloquei-me a disposição para ajudá-los no que fosse necessário.
Relato da Oficina Introdutória
A primeira oficina do Gestar II em 2009 aconteceu no dia 31-07. A turma é composta de pessoas que se deslocam de várias cidades, mas bem dinâmica. A maioria participou bastante das atividades propostas, visto que estavam curiosos para obter informações sobre o programa como um todo, que fora apresentado através de slides e também material impresso. Foram distribuídos também os TPs e explicada a estrutura do programa. Todos ficaram motivados e disseram que esta era a oportunidade de discutir a prática pedagógica, bem como aperfeiçoar sues conhecimentos. Saí da oficina otimista e na esperança de atender as expectativas dos meus cursistas.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Minha trajetória como leitora
Minha trajetória como leitora
Sou uma professora do interior da Bahia, preocupada com a educação, mas apaixonada pelo que faço. Costumo dizer que não sei fazer outra coisa a não ser dar aulas. Acredito que essa “paixão” começou logo na minha infância, pois fui morar com minha avó paterna, meu avô, uma tia e dois tios. Minha mãe teve muito pouco estudo e hoje acho que está lendo melhor porque é evangélica e lê a Bíblia, já meu pai fez até o exame de admissão e parou.
Do contato com meus tios, que eram professores, partiu o desejo de ensinar e lembro-me que ao brincar de bonecas, sempre era a professora de psicologia. Comecei a estudar muito cedo, por incentivo e estímulo de minha tia, que era muito exigente, mas tudo que sou hoje agradeço a ela. Sempre estive entre as primeiras alunas da turma e já recebi até um prêmio como a melhor aluna da escola.
No fundamental I e II tive pouco contato com os textos literários, pois só utilizava os livros didáticos. Gostava muito de poemas e tinha facilidade para aprendê-los e declamá-los. Nas datas comemorativas, lá estava eu declamando alguns poemas, a convite dos professores.
O primeiro livro que ganhei foi Meu pé de laranja-lima, que meu tio me deu. Confesso que não gostei muito e quase não chego ao fim da leitura. Depois ganhei um livro de orientação sexual, já na adolescência e mais ou menos na oitava série li alguns romances “cobrados” pela professora de Língua Portuguesa. Li Iaiá Garcia, Tonico e Carniça, A ilha perdida, etc.
Ingressei no magistério e o contato com os livros continuaram sendo com os textos utilizados no curso: muita coisa de didática, um pouco de psicologia e nada de poemas e romances. Depois que concluí o ensino médio não lembro de ter lido muita coisa, apenas um título me chamou atenção que foi “O arco do triunfo”. Então foi instalada na minha cidade a Universidade do estado da Bahia- UNEB.
Sempre tive vontade de continuar meus estudos e não pude fazê-lo fora, com o casamento e depois com o nascimento de meu filho. Tempos depois a oportunidade chegou e não podia deixar passar. Fui a primeira pessoa a se inscrever para prestar o vestibular da UNEB, Campus XIV. Aprovada em Letras com Inglês, comecei a freqüentar as aulas e as dificuldades foram surgindo, visto que tinha me distanciado totalmente da educação e dos estudos.
Com o tempo fui me acostumando com o ritmo da faculdade e a partir das aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa, o interesse pelos livros reacendeu e comecei a ler vários romances, os cobrados no curso e outros não cobrados também.
Concluído o curso de Letras fiquei alguns anos sem estudar, mas lendo alguma coisa, aí então surgiu uma pós-graduação em Estudos Literários. Fiquei muito interessada e logo de cara veio dentre a bibliografia o livro “A aula” de Roland Barthes. Foi uma leitura muito agradável e consegui ser aprovada na seleção, comecei a especialização e a também a fazer várias leituras. Apaixonei-me por literatura brasileira e portuguesa. Li várias obras, principalmente Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, etc.
Quando estava terminando a especialização fui aprovada no concurso público para professores do estado da Bahia. Comecei a trabalhar com Língua Portuguesa e Literaturas, principalmente a Brasileira. Realizei junto com meus alunos e alguns colegas, várias atividades, onde trabalhamos a Literatura de Cordel e até a leitura de várias obras da literatura brasileira para serem encenadas depois. Foi um trabalho extremamente rico e percebemos o interesse dos alunos com obras de Graciliano Ramos, José de Alencar, Machado de Assis, Jorge Amado, dentre outros, que além da leitura foram feitas também apresentações no pátio da escola para que todos pudessem participar das atividades.
Surgiu então o processo seletivo para formadores do Gestar. Fui fazer sem saber muito bem o que era. Selecionada, estou trabalhando até hoje como formadora de Língua Portuguesa. Costumo dizer que aprendi e li mais no Gestar do que durante toda minha vida de estudante e até comecei a anotar em uma agenda todos os títulos lidos a cada ano e percebi que eram mais de dez: romances e livros teóricos como “O texto na sala de aula”, “ler e escrever na escola, o real o possível o necessário”, de Délia Lerner, “Estratégias de leitura” de Isabel Solé, além de vários outros livros sugeridos nas referências bibliográficas de cada TP. Comecei a comprar livros pela internet. Fazia uma lista e comprava-os de uma só vez para obter melhores condições de pagamento.
Enfim, o Gestar realmente me proporcionou e proporciona momentos de prazer não só através dos estudos que faço e que sugiro a meu professor cursista, mas principalmente, quando faço uma oficina, indico leituras, mostro os livros e percebo que estou contribuindo para melhorar a educação do meu país, estado e da minha cidade.
Telma Iracema Cedraz Cruz
Sou uma professora do interior da Bahia, preocupada com a educação, mas apaixonada pelo que faço. Costumo dizer que não sei fazer outra coisa a não ser dar aulas. Acredito que essa “paixão” começou logo na minha infância, pois fui morar com minha avó paterna, meu avô, uma tia e dois tios. Minha mãe teve muito pouco estudo e hoje acho que está lendo melhor porque é evangélica e lê a Bíblia, já meu pai fez até o exame de admissão e parou.
Do contato com meus tios, que eram professores, partiu o desejo de ensinar e lembro-me que ao brincar de bonecas, sempre era a professora de psicologia. Comecei a estudar muito cedo, por incentivo e estímulo de minha tia, que era muito exigente, mas tudo que sou hoje agradeço a ela. Sempre estive entre as primeiras alunas da turma e já recebi até um prêmio como a melhor aluna da escola.
No fundamental I e II tive pouco contato com os textos literários, pois só utilizava os livros didáticos. Gostava muito de poemas e tinha facilidade para aprendê-los e declamá-los. Nas datas comemorativas, lá estava eu declamando alguns poemas, a convite dos professores.
O primeiro livro que ganhei foi Meu pé de laranja-lima, que meu tio me deu. Confesso que não gostei muito e quase não chego ao fim da leitura. Depois ganhei um livro de orientação sexual, já na adolescência e mais ou menos na oitava série li alguns romances “cobrados” pela professora de Língua Portuguesa. Li Iaiá Garcia, Tonico e Carniça, A ilha perdida, etc.
Ingressei no magistério e o contato com os livros continuaram sendo com os textos utilizados no curso: muita coisa de didática, um pouco de psicologia e nada de poemas e romances. Depois que concluí o ensino médio não lembro de ter lido muita coisa, apenas um título me chamou atenção que foi “O arco do triunfo”. Então foi instalada na minha cidade a Universidade do estado da Bahia- UNEB.
Sempre tive vontade de continuar meus estudos e não pude fazê-lo fora, com o casamento e depois com o nascimento de meu filho. Tempos depois a oportunidade chegou e não podia deixar passar. Fui a primeira pessoa a se inscrever para prestar o vestibular da UNEB, Campus XIV. Aprovada em Letras com Inglês, comecei a freqüentar as aulas e as dificuldades foram surgindo, visto que tinha me distanciado totalmente da educação e dos estudos.
Com o tempo fui me acostumando com o ritmo da faculdade e a partir das aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa, o interesse pelos livros reacendeu e comecei a ler vários romances, os cobrados no curso e outros não cobrados também.
Concluído o curso de Letras fiquei alguns anos sem estudar, mas lendo alguma coisa, aí então surgiu uma pós-graduação em Estudos Literários. Fiquei muito interessada e logo de cara veio dentre a bibliografia o livro “A aula” de Roland Barthes. Foi uma leitura muito agradável e consegui ser aprovada na seleção, comecei a especialização e a também a fazer várias leituras. Apaixonei-me por literatura brasileira e portuguesa. Li várias obras, principalmente Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, etc.
Quando estava terminando a especialização fui aprovada no concurso público para professores do estado da Bahia. Comecei a trabalhar com Língua Portuguesa e Literaturas, principalmente a Brasileira. Realizei junto com meus alunos e alguns colegas, várias atividades, onde trabalhamos a Literatura de Cordel e até a leitura de várias obras da literatura brasileira para serem encenadas depois. Foi um trabalho extremamente rico e percebemos o interesse dos alunos com obras de Graciliano Ramos, José de Alencar, Machado de Assis, Jorge Amado, dentre outros, que além da leitura foram feitas também apresentações no pátio da escola para que todos pudessem participar das atividades.
Surgiu então o processo seletivo para formadores do Gestar. Fui fazer sem saber muito bem o que era. Selecionada, estou trabalhando até hoje como formadora de Língua Portuguesa. Costumo dizer que aprendi e li mais no Gestar do que durante toda minha vida de estudante e até comecei a anotar em uma agenda todos os títulos lidos a cada ano e percebi que eram mais de dez: romances e livros teóricos como “O texto na sala de aula”, “ler e escrever na escola, o real o possível o necessário”, de Délia Lerner, “Estratégias de leitura” de Isabel Solé, além de vários outros livros sugeridos nas referências bibliográficas de cada TP. Comecei a comprar livros pela internet. Fazia uma lista e comprava-os de uma só vez para obter melhores condições de pagamento.
Enfim, o Gestar realmente me proporcionou e proporciona momentos de prazer não só através dos estudos que faço e que sugiro a meu professor cursista, mas principalmente, quando faço uma oficina, indico leituras, mostro os livros e percebo que estou contribuindo para melhorar a educação do meu país, estado e da minha cidade.
Telma Iracema Cedraz Cruz
A semana de 02 a 06 de março no IAT
A semana de 02 a 06 de março no IAT
No dia 02 de março de 2009, segunda-feira, a partir das oito horas fomos à Escola Park, onde seria feita uma apresentação do Gestar. A mesa foi composta pelo professor Gilson Fernandes, coordenador do Gestar na Bahia, uma técnica da UNB e outra do MEC e o professor Ricardo Andrade, do IAT. Feita a apresentação do programa, as técnicas falaram sobre questões específicas: a da UNB apresentou os professores que ministrariam o curso, dentre eles, uma já nossa velha conhecida, a professora de Língua Portuguesa Cátia e a técnica do MEC falou de questões relacionadas ao programa. Depois do encerramento desse evento fomos almoçar e na parte da tarde fomos para a sala e apresentados à professora Cristina. Assistimos a um filme, mas não chegamos a concluí-lo.
Na terça-feira começamos o estudo dos TPs e conseqüentemente do AAA do professor. Foi realizado um trabalho em grupo, onde cada equipe analisaria algumas unidades e destacava o que estava bom e o que precisava ser melhorado. Essa atividade levou todo o dia, pois as análises foram bem minuciosas. Depois das análises, tudo era apresentado e discutido na turma.
Na quarta e quinta-feira foi dada continuidade ao trabalho iniciado na terça com mais dois TPs e AAA. Além desse trabalho, a professora também ensinou como criar um blog, porque passou duas atividades para serem postadas nele e também fez blogs com alguns alunos. Nestes três dias que trabalhamos com os TPs e AAAs, a todo o momento a professora ia interagindo com a turma e complementando sua fala utilizando slides que confirmavam o que ela dizia.
Na quinta-feira à tarde foi feito um trabalho de integração entre as turmas de Língua Portuguesa e Matemática. Foi uma oportunidade muito boa e tinha como objetivo a integração e o trabalho em equipe.
Sexta-feira fomos assistir ao filme “Narradores de Javé” no auditório, juntamente com as outras turmas. Era um filme muito interessante, principalmente para nós baianos, pois se passou na Bahia e com a história verídica da barragem de Sobradinho. O filme tratava da importância da leitura, da escrita e da falta que ambas podem fazer na vida do ser humano.
Depois de assistir ao filme voltamos para a sala de aula para comentarmos a respeito do mesmo e o que cada um tinha conseguido perceber, como a questão da intertextualidade e também o quão importante era usá-lo nas aulas de Língua Portuguesa. A seguir foi feito o encerramento das atividades, e as despedidas.
No dia 02 de março de 2009, segunda-feira, a partir das oito horas fomos à Escola Park, onde seria feita uma apresentação do Gestar. A mesa foi composta pelo professor Gilson Fernandes, coordenador do Gestar na Bahia, uma técnica da UNB e outra do MEC e o professor Ricardo Andrade, do IAT. Feita a apresentação do programa, as técnicas falaram sobre questões específicas: a da UNB apresentou os professores que ministrariam o curso, dentre eles, uma já nossa velha conhecida, a professora de Língua Portuguesa Cátia e a técnica do MEC falou de questões relacionadas ao programa. Depois do encerramento desse evento fomos almoçar e na parte da tarde fomos para a sala e apresentados à professora Cristina. Assistimos a um filme, mas não chegamos a concluí-lo.
Na terça-feira começamos o estudo dos TPs e conseqüentemente do AAA do professor. Foi realizado um trabalho em grupo, onde cada equipe analisaria algumas unidades e destacava o que estava bom e o que precisava ser melhorado. Essa atividade levou todo o dia, pois as análises foram bem minuciosas. Depois das análises, tudo era apresentado e discutido na turma.
Na quarta e quinta-feira foi dada continuidade ao trabalho iniciado na terça com mais dois TPs e AAA. Além desse trabalho, a professora também ensinou como criar um blog, porque passou duas atividades para serem postadas nele e também fez blogs com alguns alunos. Nestes três dias que trabalhamos com os TPs e AAAs, a todo o momento a professora ia interagindo com a turma e complementando sua fala utilizando slides que confirmavam o que ela dizia.
Na quinta-feira à tarde foi feito um trabalho de integração entre as turmas de Língua Portuguesa e Matemática. Foi uma oportunidade muito boa e tinha como objetivo a integração e o trabalho em equipe.
Sexta-feira fomos assistir ao filme “Narradores de Javé” no auditório, juntamente com as outras turmas. Era um filme muito interessante, principalmente para nós baianos, pois se passou na Bahia e com a história verídica da barragem de Sobradinho. O filme tratava da importância da leitura, da escrita e da falta que ambas podem fazer na vida do ser humano.
Depois de assistir ao filme voltamos para a sala de aula para comentarmos a respeito do mesmo e o que cada um tinha conseguido perceber, como a questão da intertextualidade e também o quão importante era usá-lo nas aulas de Língua Portuguesa. A seguir foi feito o encerramento das atividades, e as despedidas.
terça-feira, 17 de março de 2009
Tentando incluir gadgest
Olá colegas. Tudo bem? Vocês fizeram o blog depois q chegaram de Salvador ou fizeram com a professora? Nao consegui fazer com ela, porque a internet nao conectou e estou tentando fazer, mas nao consegui inserir o gadgest. Vocês podem me ajudar?
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